Festival Eurovisão da Canção ESC 2019

A resposta de Katerine Duska ao pedido de boicote de Roger Waters

A resposta de Katerine Duska ao pedido de boicote de Roger Waters Créditos da imagem: Efi Gousi
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Katerine Duska respondeu dirtetamente a Roger Waters, perante o pedido de boicote ao Festival Eurovisão da Canção (ESC) 2019 que o cantor britânico lançou aos artistas participantes. Ainda que mostre todo o respeito por Waters, a representante da Grécia sustenta que qualquer ação de boicote não é um caminho certo.

No seu Facebook oficial, Katerine Duska escreveu: “Caro Lord Waters, há alguns dias, uma artigo falso foi divulgado por vários órgãos de imprensa. Infelizmente, os autores isolaram palavras minhas de uma entrevista antiga e apresentaram como se estivesse a a responder-lhe. É um dos meus maiores heróis e muito obrigado pela sua mensagem e pelo seu tempo. Tenho respeito ilimitado pelo seu trabalho artístico e apoio-o na sua constante luta pelos direitos humanos. Sempre até à data esta luta, infelizmente, não é apenas em Israel e na Palestina, como também em vários outros países do planeta em que damos concertos”.

Na opinião da cantora nascida no Canadá, a partilha da música tem só efeitos positivos, salientando o poder da arte em que acredita: “Eu acredito que o motivo pelo qual vamos atuar é que, independentemente dos governos ou regimes, nós como artistas estamos a abordar e partilhar música com o mundo. Isto, na minha opinião, só tem um impacto positivo. A organização à qual vou este ano é vista por milhões de pessoas de todo o mundo e não é membro de nenhum Estado. Acreditei sempre que o poder da arte é enorme, que pode ser uma atitude e um estímulo poderoso”.

Para Katerine Duska, pura e simplesmente os artistas retirarem-se não teria qualquer efeito: “Não penso que a exclusão tivesse um efeito criativo. É uma conversa entre artistas e tenho visto há muito tempo, e sou favorável a um posicionamento que outros ídolos musicais como Thom York e Nick Cave, entre outros, têm. No vídeo diz que pode estar errado. Pode ter ou pode ter-nos envolvidos. Quero acreditar, no entanto, que todos, no sentido que todos pensam bem, trabalham sempre com respeito pelas pessoas e pela paz dos povos”.

Sobre o autor

Bernardo Matias

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