Carlos do Carmo foi galardoado com o Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural. A distinção anual é instituída pela Estoril Sol, sendo decidida por um júri presidido por Guilherme d’Oliveira Martins. Na sua quinta edição, é atribuído a Carlos do Carmo, músico e fadista com mais de 50 anos de carreira marcante até internacionalmente que representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção (ESC) em 1976.
Segundo o infocul.pt, o júri destaca os “prémios nacionais e internacionais” que Carlos do Carmo recebeu “pela qualidade das suas edições discográficas”, sustentando também que é “um dos maiores intérpretes de um Fado que ele soube renovar”, tendo mesmo uma “expressão universal” fulcral “para a Candidatura do Fado a Património Imaterial da Humanidade, de que Carlos do Carmo foi um dos embaixadores”.
Além disso, reconhece-se a Carlos do Carmo “o papel fundamental de Carlos do Carmo na divulgação dos maiores poetas portugueses, de que Vasco Graça Moura é um exemplo” – poetas esses cantados “nas mais conhecidas salas de espectáculo do estrangeiro” em que o Fado chegou a “públicos diversificados”.
Carlos do Carmo, que dentro de poucos dias completa 80 anos de idade, nasceu em Lisboa a 21 de dezembro de 1939. Desde cedo esteve intimamente ligado ao fado, tendo uma discografia vasta com sucessos como Bairro Alto, Gaivota ou Lisboa Menina e Moça. Em 1976 representou Portugal no ESC com o tema Flor de Verde Pinho baseado no poema de Manuel Alegre. Foi o 15.º classificado do certame realizado em Haia (Holanda).
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