Carola foi convidada especial no Festival Eurovisão da Canção (ESC) 2024 e não gostou do que viu por parte do público. As vaias a Eden Golan por representar Israel foram bem audíveis na Malmö Arena, pela discordância geral quanto à participação do país devido à guerra em Gaza.
Para além de falar da sua atuação especial na grande final em homenagem aos ABBA ao lado de Charlotte Perrelli e Conchita Wurst, a cantora teceu duras críticas ao público por vaiar a participante israelita…
– A Eurovisão é um termómetro interessante da «festa do politicamente correto» do mundo no meio de toda a música que tenciona unir… ainda assim, o público levanta-se e faz um frenesi político a meio de uma transmissão ao vivo por uma cantora de 20 anos cujo país cumpriu todos os requisitos da EBU [União Europeia de Radiodifusão] para poder participar. O que a Rússia não fez. O quão difícil deve ser então distinguir entre mexericos e factos? E para onde foi o «Unidos Pela Música» [«United By Music», slogan oficial]?”.
Quanto à participação de Bambie Thug e da Irlanda com a canção Doomsday Blue e a sua irreverente encenação, Carola afirmou: “Depois houve a participação da Irlanda… um ritual satânico em palco diante de uma audiência de milhões e as pessoas que não escolheram ter uma multidão de demónios a gritar para elas. O que está a acontecer? Ou sou só eu e poucos outros que reagiram? Como se fosse eu a cantar que Jesus se ergueu e o sangue purifica-nos de todos os pecados, em repetição!! […]. Teria conseguido…? Provavelmente não. Se há algo que devemos preservar agora, é manter os nossos corações calorosos e limpos, acredito”.
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