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Conheça melhor os autores do Festival da Canção 2021

Conheça melhor os autores do Festival da Canção 2021 Créditos da imagem: RTP
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Foram anunciados esta sexta-feira os 20 autores do Festival da Canção 2021. Conheça, de seguida, o essencial das notas biográficas da carreira de cada um deles.

  • Anne Victorino d’Almeida
    • Com 41 anos (42 na altura do Festival da Canção), a violinista e compositora é filha de António Victorino de Almeida e irmã de Inês de Medeiros, atriz e política. Estudou na Fundação Musical dos Amigos das Crianças, teve aulas de piano na Áustria, passando também no Conservatório Regional de Rueil-Malmaison (França) e na Academia Nacional Superior de Orquestra. Foi uma das responsáveis pela criação do Quarteto do Conservatório Nacional, produziu várias bandas sonoras e é professora de violino. No ano passado, Contos & Improvisos valeu-lhe o prémio Harvey Phillips for Composition Excellence.

 

  • Carolina Deslandes
    • A cantora tem 29 anos e começou a destacar-se no programa Ídolos sendo terceira em 2010. Um dos seus grandes êxitos, A Vida Toda, foi lançado em 2017. No ano passado, esse mesmo tema valeu-lhe o Globo de Ouro de Melhor Música. Tem parcerias com artistas de renome, como Agir, Diogo Piçarra ou Rui Veloso, além de dois dos outros autores do Festival da Canção 2021: Irma e Tatanka.

 

  • Da Chick
    • Teresa de Sousa é Da Chick desde 2009 e três anos mais tarde lançou o seu primeiro EP, Curly Mess. O seu mais recente disco é Conversations with the Beat, lançado já este ano resultante de uma experiência de vida na Califórnia. Há alguns meses, em entrevista ao Diário de Notícias, revelou a sua postura perante a música: “Faço a música mais pela necessidade que tenho de me expressar e não tanto para agradar a este ou àquele”.

 

  • Fábia Maia
    • Fábia Maia lançou-se no YouTube em 2014 com versões de temas do hip hop nacional chegando o seu primeiro EP em 2017, Melodia-me. Numa recente entrevista ao Espalha Factos, a artista que se destaca no R&B e soul revelou: “Vou ser muito honesta, eu não sei ler música”.

 

  • Filipe Melo
    • Autor de banda desenhada e músico, além de realizador de cinema, Filipe Almeida mostra-se multifacetado para as artes. Na vertente musical, conta com formação no Hot Clube de Portugal e no Berklee College of Music, em Boston. Particularmente interessado pelo jazz, ganhou prémios  como o Villas-Boas da Câmara de Cascais, Outstanding Musicianship Award da Berklee e revelação do site JazzPortugal. Colaborou com diversos artistas, como António Zambujo, Camané, Carlos do Carmo, Orquestra Metropolitana, Orquestra Sinfónica Portuguesa, entre outros.

 

  • Hélder Moutinho
    • Hélder Moutinho, de 51 anos de idade, é figura do fado português, sendo irmão de Camané e de Pedro Moutinho. Também se dedica à poesia. Começou a cantar fado aos 24 anos, em 1993, participando já num espetáculo da Expo 98 e também na Lisboa’94: Capital Europeia da Cultura. Colaborou enquanto poenta com vários artistas, exemplos de Raquel Tavares, Marco Rodrigues ou Joana Amendoeira. O seu mais recente álbum, Manual do Coração, é de 2016.

 

  • IAN
    • Ianina Khmelik, com o nome artístico de IAN, é violinista da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música. Raivera, o seu primeiro álbum, foi lançado este verão, cujo single de estreia Boarding Now surgiu no ano passado. A coletânea inclui uma colaboração com Pedro Oliveira, de Sétima Legião.

 

  • Irma
    • Apesar de se ter tornado conhecida como atriz, Irma já desde criança que revela talento pelo canto e pela composição musical. Primavera foi o seu álbum de estreia, lançado em outubro passado. O tema Da Mesma Pele resulta de colaboração com Carolina Deslandes.

 

  • Joana Alegre
    • A artista diz ter “influência Indie Soul” na sua música. Participante no The Voice em 2019/2020 sendo finalista, estudou no Hot Club e já atuou com artistas diversos, incluindo Mikkel Solnado. Também com ação na área da política, toca guitarra desde criança. Neste momento encontra-se a apostar na sua carreira musical a solo.

    • João Vieira
      • João Vieira tem o seu projeto a solo como White Haus, sendo também Dj Kitten e X-Wife como vocalista principal e guitarrista. Body Electric é o seu mais recente álbum, lançado no ano passado, destacando-se pela música dance e eletrónica.

 

  • Karetus
    • Carlos Silva e André Reis são os Karetus, um duo de música eletrónica que se propõe “mudar este género de música para o que chamam de efeito ‘Full Flavour’”. Têm colaborações com artistas como Agir ou Diogo Piçarra, entre outros. O álbum de estreia, PIÑATA, remonta a 2015, enquanto Suruba é o trabalho mais recente disponível desde agosto.

 

  • Miguel Marôco
    • Um dos artistas escolhidos através de livre submissão de propostas é o cantautor Miguel Marôco. Ainda não é muito conhecido do grande público. Tem diversos trabalhos publicados no YouTube e nas redes sociais, entre originais e covers.

 

  • Neev
    • Descrevendo-se como Multi instrumentista, escritor, compositor e cantor, Neev tem uma carreira cujo álbum de estreia foi lançado este verão, Philosotry. Segundo a Glam, tem 25 anos e viveu em Inglaterra, tendo lançado este álbum depois de assinar pela Universal Music France. Em Inglaterra desenvolveu um projeto juntando música e causas solidárias, além de estudar Music Business.

 

  • Pedro da Linha
    • Pedro da Linha, nome artístico de Pedro Maurício, é produtor e DJ e lançou este ano o seu mais recente álbum, Da Linha. Como descrito no seu perfil de bandcamp, “é conhecido como o principal sucessor dos Buraka Som Sistema”. Dedica-se à música eletrónica. Foi um dos produtores de Diz Só, canção que Kady interpretou no Festival da Canção 2020 chegando à final. Pedro colaborou com alguns artistas, como por exemplo Branko.

 

  • Pedro Gonçalves
    • Pedro Gonçalves é um regresso ao Festival da Canção, depois de em 2017 ter sido sexto classificado com um tema da autoria de João Pedro Coimbra. Agora regressa como autor. Segundo classificado da terceira edição do The Voice Portugal, Pedro Gonçalves tem como mais recente trabalho o single Acabou, lançado em novembro passado.

 

  • Stereossauro
    • Stereossauro forma a dupla Beatbombers com o DJ Ride. Conta com uma longa lista de colaborações e de trabalhos, entre eles Camané, NBC,, Ana Moura, Gisela, Rui Reininho, Dino D’Santiago, Marisa Liz, Carlão ou Paulo de Carvalho. Em 2019 lançou o álbum Bairro da Ponte, em que faz uma interessante mescla de fado, guitarra portuguesa e a eletrónica.

 

  • Tainá
    • Nascida no Brasil, Tainá teve um ponto importante na sua carreira quando conheceu Mikkel Solnado recebendo depois o convite de trabalho como compositora e artista – contou ao Sapo24 em 2019. Tem a assinatura completa do seu primeiro álbum, desde composição, letra e desenho. Um dos seus temas em destaque, Sonhos, foi lançado no ano passado tal como o álbum homónimo. Este ano Tainá foi distinguida com o Prémio Play para a Lusofonia por esse álbum de estreia.

 

  • Tatanka
    • Pedro Tatanka, dos Black Mamba, é um músico em destaque no soul nacional. Além dos trabalhos do seu projeto a solo, assinou com Márcia um dos temas da série 1986, da RTP, além de participar no álbum Com Que Voz – Uma Canção para Amália no ano passado. Em setembro lançou Estrelas, uma colaboração com Carolina Deslandes.

 

  • Virgul
    • Virgul é uma das vozes de Da Weasel e NuSoulFamily, mas o artisda de 41 anos tem uma carreira a solo cujo álbum de estreia foi Saber Aceitar em 2017. É uma das figuras do hip hop/rap em Portugal e ainda esta sexta-feira lançou o seu novo álbum, Júbilo. Neste, conta com colaborações com Alex D’Alva Teixeira e de Ben Monteiro, dos D’Alva, e com os convidados Dino D’Santiago, Sam The Kid e Jon Luz.

 

 

  • Viviane
    • Apesar de nascer em França, mudou-se para Portugal aos 13 anos e iniciou a carreira musical em 1990 formando os Entre Aspas com Tó Viegas. Esteve também no primeiro CD do projeto coletivo Linha da Frente com João Aguardela, Luís Varatojo, Dora Fidalgo, Janelo, Prince Wadada e Rui Duarte. A carreira a solo de Viviane só começou em 2005 depois da extinção dos Entre Aspas. Apresenta-se como tendo influências do fado e da Chanson francesa. Este ano lançou um novo single, Quando tiveres tempo, e em 2021 deverá ter um novo álbum de originais. Com Oh! Meu pequeno país ganhou o prémio Portugal A Descobrir Portugal, da Sociedade Portuguesa de Autores.

Sobre o autor

Bernardo Matias

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