Em 2021 foi a Bielorrússia, e este ano foi a Rússia: estes países, com regimes opressivos, foram excluídos do Festival Eurovisão da Canção (ESC), e no caso russo foi a invasão militar à Ucrânia que desencadeou a decisão radical.
Martin Österdahl, supervisor-executivo do certame na União Europeia de Radiodifusão (EBU), revelou à NVP que era um debate em curso há algum tempo, assumindo que atualmente nenhum dos dois países cumpre o pilar do serviço público que é a liberdade de expressão:
– Honestamente é uma discussão que acontecia há muito, muito tempo, mas agora tornou-se muito pertinente devido à invasão. A cooperação de serviço público está baseada em vários valores fundamentais que nem a Bielorrússia, nem a Rússia, honram. É sobretudo sobre a liberdade de expressão”.
Recorde-se que se a Rússia foi afastada no extremo que foi a agressão à Ucrânia, a Bielorrússia foi excluída do ESC já em 2021, pela recusa em enviar uma canção apolítica e sem um apoio encapotado ao ditador Aleksander Lukashenko.
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