Surgem da Escócia pretensões de participar independentemente no Festival Eurovisão da Canção (ESC) já em 2022. Integrante do Reino Unido, a Escócia já competiu sozinha no Coro Eurovisão em 2019, mas aí o Reino Unido não participa como um todo.
Alyn Smith, deputado escocês do SNP, teceu fortes críticas à participação do Reino Unido depois dos zero pontos de 2021, afirmando ao Sunday Herald: “A forma como a BBC faz isto é um pouco sarcástica e rancorosa. Esta é uma vitrina e um palco em que podíamos brilhar”.
Em declarações ao Times, o político defendeu: “A humilhação total para o Reino Unido neste fim de semana é a pior de uma série de resultados terríveis. O Reino Unido não ganha o Festival Eurovisão da Canção desde 1997 e isso ocorre porque, uma e outra vez, são apresentadas atuações totalmente insossas e esquecíveis”.
Por outro lado, Alyn Smith observou que a Escócia tem a emissora SVT como membro da EBU e está na área geográfica correspondente. Neste sentido, considera que seria apenas necessário definir moldes: “Parece que tudo o que é necessário para a Escócia concorrer separadamente seria alguma cooperação e boa-vontade da EBU, da BBC, tal como do Reino Unido e dos governos para ajudar a superar os limites”.
A proposta de Alyn Smith passa por um esquema de rotatividade entre as nações britânicas (Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales) ou mesmo a Escócia sempre independente, como referiu ao Sunday Herald: “Esta é uma montra em que a Escócia poderia entrar a cada quatro anos, ou de facto uma Escócia independente a cada ano, para uma audiência de todo o continente europeu e ainda mais vasta. É uma oportunidade para expor o vibrante panorama musical escocês”.
Já ao Daily Record, o deputado do SNP sustentou: “Creio que a humilhação total para o Reino Unido dá uma excelente oportunidade para todas as nações do Reino Unido participarem individualmente. Para a Escócia, isso dar-nos-ia uma hipótese de exibir para o mundo a nossa cultura risca e talento”.
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