Créditos da imagem: EBU/Andres Putting A última vez que Itália organizou o Festival Eurovisão da Canção (ESC) foi em 1991 e as coisas estiveram longe de ser fáceis. Agora, prepara-se para acolher de novo o certame em 2022, depois da vitória deste ano.
Em 1991, a produção recebeu várias críticas, em especial durante a votação com muitas intervenções do escrutinador independente Frank Naef, e além disso o apresentador Toto Cutugno exibiu dificuldades de pronunciação.
Por outro lado, o certame estava originalmente escalado para o Teatro Ariston em Sanremo, precipitando-se poucos meses antes uma mudança para os estúdios da RAI em Roma devido a preocupações de segurança com a Guerra do Golfo. O resultado: contratempos e atrasos na organização.
Transcorreram-se agora três décadas e o atual diretor da estação pública RAI 1, Stefano Coletta, garantiu ao jornal Corriere della Sera que não está preocupado com a organização do ESC 2022: “É claro que os recursos têm de ser mobilizados para ter qualidade. Mas creio que a oportunidade é tão tentadora que encontraremos forma e os recursos para fazer um espetáculo de alto nível”.
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