Créditos da imagem: © Corinne Cumming / EBU Este ano, os custos das encenações do Festival Eurovisão da Canção (ESC) na Suíça está a dar que falar, sendo que um dos representantes da Ucrânia falou de um duplicar dos preços.
Valentyn Leshchynskyi, guitarrista dos Ziferblat que defendem aquele país de leste, disse ao site Eurovoix.com que o orçamento só ter fumo no palco foi de 15 mil euros. O músico disse que a representante ucraniana do ano passado, Jerry Heil, lhe disse que o custo duplicou face a 2024 (7.600 euros).
Martin Green, diretor do ESC, prestou esclarecimentos ao mesmo site: “Penso que, falando no geral, temos dois problemas a acontecer aqui: o golpe duplo de estar num país relativamente caro e de uma crise do custo de vida”.
Já Tobias Åberg, diretor de produção da Eurovisão, considera que não há uma diferença significativa nos preços face ao ano passado. Mas também as taxas de participação das emissoras terão disparado: a RTVSLO (Eslovénia) fala de um incremento de 75.069 euros em 2023 para 87.379 euros este ano.
De qualquer forma, especula-se que este é o dos ESC mais caros dos últimos anos, com a emissora SRF a publicar um artigo a apontar para um custo de 60 milhões de francos suíços – o mais caro numa década. Um quarto da verba é gasto dentro do St. Jakobshalle, que acolhe o evento.
Martin Green garantiu que a União Europeia de Radiodifusão (EBU) não lucra com o certame. Salientou, ainda, a vontade de manter os custos relativamente acessíveis, analisando formas de o permitir.
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