
A segunda semifinal do Destination Eurovision, em França, ficou marcada por uma invasão de palco. Pouco depois da atuação de Netta, que abriu o espetáculo, um pequeno grupo de ativistas da campanha BDS invadiu o palco exibindo um cartaz em que se podia ler “não à Eurovisão em Israel em 2019”.
Este boicote foi rapidamente debelado e não se tornou um incidente de maior. A emissora responsável pelo certame, a France Télévisions, reagiu ao que aconteceu em comunicado. Nesse, destacou a natureza universal do Festival Eurovisão da Canção e não falou em qualquer ação legal contra os protestantes. A nota citada pelo Eurovoix.com refere:
– A Eurovisão é acima de tudo um entretenimento de escala internacional única e aberto a grande diversidade artística. A música, que não tem fronteiras, é a sua essência, com ambição universal para o diálogo entre povos, abertura e vida em conjunto. Para além de oferecer ao panorama musical francês um espetáculo extraordinário em todo o mundo, a nossa participação está também focada em em veicular estes valores humanistas”.
Nesse sentido, o comunicado da France Télévisions recordou mesmo a participação de 2018: “No ano passado, lembramo-nos da escolha do público francês e de um júri internacional da canção Mercy, do duo Madame Monsieur para representar França na edição de 2018 da Eurovisão em Lisboa. É claro que esta canção, para além da sua qualidade artística, teve um grande impacto mediático, ajudando a esclarecer sobre o problema dos migrantes”.
Pode ver neste vídeo o momento da invasão de palco.
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