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EUROVISÃO 2020: Quem venceria a Grande Final?

EUROVISÃO 2020: Quem venceria a Grande Final? Créditos da imagem: NPO
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Todos os anos na Eurovisão poder-se-ia aplicar a máxima da pergunta que vale ‘um bilião de dólares: Quem vencerá?’ Ora este ano atípico não dá sequer para limitar a 26 canções finalistas. Por isso e seguindo a linha dos artigos das semifinais, deixarei a minha apreciação sobre os já de si finalistas ‘Big Five + Host Country’ e depois uma apreciação global à Grande Final e resposta a ‘Quem venceria?’

Big Five: Alemanha, Espanha, França, Itália e Reino Unido

Alemanha: Vejo nesta proposta fraca uma espécie de um amador ‘Justin Bieber’ germânico. Não teria grande resultado aliás certamente a ficar no ‘bottom’ da tabela.

Espanha: Os espanhóis continuam perdidos pelo Universo… Quero dizer que continuariam algures perdidos pelos últimos lugares. Falta modernidade a uma balada totalmente esquecível.

França: Adorei!!! O intérprete é conhecido ator e comediante francês, tem muito carisma para as câmaras, aquilo foi filmado na emblemática Torre Eiffel… e por aí adiante… esta proposta é muito boa num ‘videoclip’ mas no palco eurovisivo provavelmente não resultaria de todo efacilmente no meio de muitas, esquecida. Penso que ficaria ali abaixo da meia tabela.

Itália: Seu representante sai do ‘Festival di Sanremo’, anterior à própria Eurovisão. E nisso os italianos nos últimos anos têm selecionado do bom e melhor. Aliás presenteia-nos com propostas diferentes, bem apostadas e aproveitadas, sendo bem agraciadas pelo televoto. Este ano continuaria nessa linha e ficaria no top10.

Reino Unido: Não me cativa esta proposta. Uma música mais para rádio que lutaria para não ficar no último lugar.

Anfitrião: Países Baixos. Como tem sido quase uma tendência nos últimos anos, salvo as exceções nórdicas, os anfitriões presenteiam-nos com algo que os fará esquecer na hora de votar. Assim, a Holanda arriscar-se-ia a ficar em último lugar. Talvez mais um ‘I’m sorry zero points!’

Apreciação global:
Diria que este ano teríamos tipicamente o favorito dos favoritos, e depois uns 2 ou 3 países que estariam ali a serem acariciados pelos fãs. Não me parece que houvesse um favorito vencedor logo à partida, mas que iria ser definido com a pré-temporada de entre os favoritos. Portanto chegaríamos a mais uma Grande Final típica nesse aspeto.

Acredito que os espetáculos seriam bem melhores que os assistidos em Tel Aviv. A EBU não iria permitir tanta falha como aconteceu com a organização israelita. E os holandeses iriam certamente apresentar uma Grande Final em Roterdão, muito melhor que a de 2019.

Tendo em consideração os ‘Big Five’ e Holanda e aqueles que referi como certos na final, apontaria que o vencedor estaria entre Albânia, Bulgária, Lituânia e Suíça. Sendo que este último tanto penso que poderia resultar muito bem como ser o grande ‘flop’ da edição. No top dez estariam países como Austrália, Itália, Noruega, Rússia e Suécia. No fundo da tabela mais uma vez estariam quase todos os ‘Big Five’ e a própria Holanda. Pelo meio os restantes finalistas das semifinais. Parece um exercício e aposta fácil esta, mas esta edição não deslumbraria com algo fora de série. Continuaria a ser um ano em linha dos seus antecessores.

Haveriam sim algumas surpresas como aliás tem vindo a surgir. Mas mais concretamente na discrepância entre júri e televoto. E assim ‘Quem venceria?’, talvez apontaria mais para um outro vencedor saído do ‘mix’ de ambas as votações.

Sobre o autor

Bernardo Matias

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