Créditos da imagem: Iain Cameron/Flickr Com a Ucrânia a ter ganho o Festival Eurovisão da Canção (ESC) 2022 numa altura em que o país está em guerra, há dúvidas sobre se poderá acolher o certame no ano que vem. Já existiram países e cidades a assumirem o interesse em servir de sede, e agora Glasgow (Escócia, Reino Unido) é apontado como possível opção.
O OVO Hydro, na capital da Escócia, tem previstos para os próximos meses concertos de artistas e grupos de renome, como Andrea Bocelli, Billy Idol, Céline Dion, Florence + The Machine, Justin Bieber ou Swedish House Mafia.
Acontece que a arena não tem qualquer espetáculo marcado entre 26 de abril e 4 de junho de 2023, e como se sabe, maio é o mês por excelência do ESC. Porém, há um concerto previsto para 25 de abril, o que pode não ser compatível com os trabalhos de construção de palco que seriam necessários.
O deputado do parlamento escocês Kaukab Stewart admitiu, citado pelo Scottish Daily Express, que este seria um local ideal para o ESC 2023, afirmando: “Fantástico sítio na Glasgow Kelvin Constituency para acolher a Eurovisão 2023, tragam isso!”.
Refira-se que no passado em mais do que uma ocasião o país que ficou em segundo lugar acolheu o ESC do ano seguinte por indisponibilidade do vencedor. O Reino Unido fê-lo em 1960. Da parte da Ucrânia, o próprio Presidente do país, Volodymyr Zelensky, já veio salientar a determinação em sediar o ESC 2023.
De mencionar ainda que o OVO Hydro não deverá ser estranho ao público eurovisivo: no filme Netflix Festival Eurovisão da Canção: A História dos Fire Saga, a sua fachada e envolvente foi alvo de filmagens, sendo a sede do certame fictício da película.
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