O governo húngaro emitiu uma posição oficial sobre os rumores de o país ter saído do Festival Eurovisão da Canção (ESC) em 2020 por considerar o concurso “demasiado gay”.
Num comunicado da MTVA citado pelo escbubble.com, pode ler-se: “A emissora pública considera ultrajantes e inaceitáveis, e portanto rejeita firmemente, as afirmações recentes na imprensa nacional e internacional, de que a Hungria não participa na Eurovisão porque o espectáculo dá espaço a artistas homossexuais. Estas visões que se referem à orientação sexual violam a dignidade humana, normas éticas da imprensa, bem como a lei”.
E acrescenta: “Foi tomada uma decisão profissional de que no próximo ano, em vez de enviarmos um representante ao Festival Eurovisão da Canção, iríamos assistir diretamente os músicos húngaros talentosos e ajudar as produções que eles criarem. Gostaríamos de deixar claro que não olhamos para nenhuma atuação, evento ou organização com base na orientação sexual de ninguém”.
Nas redes sociais, o secretário de Estado para a Comunicação Internacional, Zoltán Kovács, realçou que o artigo que deu aso aos rumores, do site index.hu, é uma notícia falsa:
– Do que é que estão a falar? Isso é uma vergonha descarada, mexericos dos vossos órgãos de imprensa liberais. Ninguém no governo húngaro disse alguma vez que a Eurovisão é, pelas vossas palavras, ‘demasiado gay’. Mas não deixem os factos colocarem-se no caminho das vossas histórias sensacionais e liberais. Notícias falsas”.
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