Destaque ESC 2025 Festival Eurovisão da Canção

JJ navega Áustria ao triunfo na Eurovisão 2025; Portugal em 21.º

JJ navega Áustria ao triunfo na Eurovisão 2025; Portugal em 21.º Créditos da imagem: © Alma Bengtsson / EBU
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Áustria triunfou no Festival Eurovisão da Canção (ESC) 2025, com a canção Wasted Love de JJ. A grande final realizou-se este sábado no St. Jakobshalle em Basileia (Suíça), com 26 países participantes. Portugal, com os NAPA e o tema Deslocado, ficou em 21.º com 50 pontos.

 

O resumo do espetáculo

A abertura do espetáculo encena uma busca pelo troféu, em que as apresentadoras Hazel Brugger, Michelle Hunziker e Sandra Studer participam como «agentes». O troféu acaba por estar na arena, onde Nemo, que ganhou no ano passado, lhe tenta pegar mas sem o chegar a fazer. Canta, então, a canção vencedora de 2024, The Code.

A este momento segue-se o tradicional desfile de bandeiras dos 26 países finalistas, antes do trio de apresentadoras fazer as habituais introduções e recordar os procedimentos de votação. Chegou, então, o tempo das atuações, começando pela Noruega.

 

  • 01. Noruega: Kyle Alessandro, Lighter
    • Postcard: Egnach
    • Atuação: Tal como na semifinal, Kyle Alessandro esteve com três dançarinos em palco. A iluminação evoluiu de um início em tons frios de azul para se «incendiar» com gráficos de chamas e chamas no próprio palco quando o ritmo subiu.

 

  • 02. Luxemburgo: Laura Thorn, La poupée monte le son
    • Postcard: Rugisbalm
    • Atuação: A casa de bonecas luxemburguesa não passa despercebida. Com efeitos invulgares e a indispensável referência a France Galle e Poupée de cire, poupée de son, Laura Thorne começou como se fosse uma boneca manipulável dentro da casa de bonecas, saindo depois para o palco onde se juntaram cinco dançarinos. A troca de vestido na parte final da atuação manteve-se.

 

  • 03. Estónia: Tommy Cash, Espresso Macchiato
    • Postcard: Basileia
    • Atuação: Alguém pediu um Espresso Macchiato? Tommy Cash serviu-o em grande estilo pela Estónia, numa atuação irreverente, com gráficos bem-humorados (incluindo de uma cafetaria nomeada «Winners Cafe», coreografia marcante e uma simulação de invasão de palco: de facto quatro dos cinco dançarinos que acompanharam o intérprete personificaram seguranças.

 

  • 04. Israel: Yuval Raphael, New Dau Will Rise
    • Postcard: Morcote
    • Atuação: Depois da extravagância estoniana, a sobriedade de Israel e de Yuval Raphael. Sozinha em palco, a artista surgiu vestida de preto, desenrolando a sua atuação em torno de uma torre com escadas que subiu para terminar num patamar elevado. No final, o branco tomou conta de toda a iluminação, com Yuval Raphael no centro em preto.

 

Após a atuação de Israel, houve uma pausa para recordar a Turquoise Carpet, cerimónia de abertura da semana da Eurovisão 2025 que ocorreu no passado domingo em Basileia.

 

  • 05. Lituânia: Katarsis, Tavo akys
    • Postcard: Basileia
    • Atuação: Primeira banda da noite, os Katarsis tiveram uma atuação em que os gráficos nos ecrãs LED foram determinantes, partindo de imagens de uma paisagem campestre que foi depois tomada pelo vento e começou a desintegrar-se. O jogo de câmaras e de luzes deu o movimento a esta atuação, mas também os intérpretes se foram movimentando subtilmente pelo palco.

 

  • 06. Espanha: Melody, Esa diva
    • Postcard: Luzerna
    • Atuação: Tempo para a diva espanhola, Melody, que depois de começar sozinha vestida de preto, foi acompanhada de quatro dançarinos e e despiu parte da indumentária para revelar um vestido prateado. Nesse momento, saiu detrás das cortinas onde tinha começado. Interação com as câmaras bem aproveitada, com muito ritmo contagiante. No final, Melody subiu a umas escadas, começando a cair uma cascata de fogo-de-artifício.

 

  • 07. Ucrânia: Ziferblat, Bird of Pray
    • Postcard: Basileia
    • Atuação: Gostos à parte, os Ziferblat foram capazes de trazer um ambiente relaxado ao palco. Numa encenação dominada pelo fumo no piso e por efeitos visuais na transmissão televisiva, não faltou a dinâmica típica de uma banda e muita cor na iluminação, ecrãs LED e nas indumentárias.

 

Após a canção ucraniana, houve um pequeno intervalo comercial, enquanto na arena e no feed central foram destacadas em particular duas canções da história do ESC: Canzone per te (Sandra Studer, Suíça 1991) e Nel blu, dipinto di blu (Domenico Modugno, Itália 1958).

 

  • 08. Reino Unido: Remember Monday, What The Hell Just Happened?
    • Postcard: Zermatt
    • Atuação: Momento Disney! As Remember Monday começaram e terminaram num bondoir na parte da frente do palco. Os trajes, a sonoridade e toda a encenação transportou para um qualquer filme clássico da Disney. Muita teatralidade e diversão, num palco que até teve um candelabro gigante.

 

  • 09. Áustria: JJ, Wasted Love
    • Postcard: Emmental
    • Atuação: Contrastando com a alegria contagiante das representantes britânicas, JJ trouxe uma proposta bem mais pesada e carregada emocionalmente pela Áustria. A particularidade é ser uma atuação transmitida totalmente a preto-e-branco. O intérprete esteve num pequeno barco à vela no meio de um oceano revolto, mas terminou a alcançar o farol num sinal de esperança.

 

  • 10. Islândia: VÆB, RÓA
    • Postcard: Rapperswil
    • Atuação: Voltando a um tom mais mexido e divertido, os VÆB também colocaram toda a audiência a dançar. Em indumentária prateada, foram acompanhados de três dançarinos, numa encenação em constante mudança de iluminação e gráficos nos ecrãs LED em que também não faltou a temática do oceano e dos barcos e até referências ao Minecraft.

 

  • 11. Letónia: Tautumeitas, Bur man laimi
    • Postcard: Zurique
    • Atuação: Uma das propostas folk da edição, as Tautumeitas evoluíram numa encenação em que uma cortina de fios foi um elemento central, alternando entre estar atrás e à frente da mesma. As cores variaram entre tons frios e tons quentes em diferentes fases da canção. No final, as artistas aproximaram-se umas das outras, numa coreografia final.

 

  • 12. Países Baixos: Claude, C’est la vie
    • Postcard: Filisur
    • Atuação: Boa interação com as câmaras por parte de Claude ao longo da atuação, que foi marcada por tons de cor-de-laranja. A certo ponto juntaram-se um trio de cordas e dois dançarinos. Menos é mais, e foi uma encenação eficaz para transmitir a mensagem. Claude terminou a cantar virado para um «espelho» refletindo a sua imagem enquanto criança.

 

  • 13. Finlândia: Erika Vikman, Ich komme
    • Postcard: Appenzell
    • Atuação: Usámos a palavra na semifinal e voltamos a usá-la: ousada é que melhor define a atuação de Erika Vikman. Plena de movimento, interação com as câmaras e de um jogo de luzes determinante, a cantora deu espetáculo em Basileia. E, claro, não podia deixar de terminar no braço de microfone gigante «impulsionado» por fogo-de-artifício.

 

  • 14. Itália: Lucio Corsi, Volevo essere un duro
    • Postcard: Basileia
    • Atuação: Itália trouxe Lucio Corsi e mais uma das prestações descontraídas da noite. O cantor começou sentado ao piano, sendo a encenação marcada também por duas colunas vintage. Um músico juntou-se a Lucio Corsi, que numa fase posterior se levantou assumindo uma posição na ponte do palco. Na televisão, toda a letra foi legendada em Inglês.

 

  • 15. Polónia: Justyna Steczkowska, Gaja
    • Postcard: Laax, Grisons
    • Atuação: Justyna Steczkowska e os seus quatro dançarinos voltaram ao palco, numa atuação em que não faltou movimento quer dos artistas, quer dos gráficos nos ecrãs LED. Uma tempestade no mar, planetas a desintegrarem-se, um dragão, chamas de pirotecnia no palco e a cantora suspensa em duas cordas… nada faltou nesta atuação em que por vezes pareceu «too much».

 

  • 16. Alemanha: Abor & Tynna, Baller
    • Postcard: Basileia
    • Atuação: Mais uma das atuações que puxaram à dança. Abor começou num plano mais avançado a tocar um violoncelo iluminado, enquanto Tynna estava escondida numa plataforma que imita colunas de som, sendo revelada quando começou a letra. A cantora desceu, juntou-se a Abor e sempre a interagir de perto com as câmaras. Também se juntaram quatro dançarinos. No final, inverteram-se as posições: Tynna alguns metros na frente de Abor, que esteve na plataforma.

 

Segunda pausa nas atuações, em que houve uma pequena exibição do trabalho de bastidores que torna possível o ESC, em específico aos adereços das várias atuações, havendo uma pequena conversa com membros do staff.

 

 

  • 17. Grécia: Klavdia, Asteromata
    • Postcard: Peccia
    • Atuação: Klavdia esteve sozinha em palco no início, vestida em tons escuros, mas com brilhantes, estando numa plataforma que termina numa rocha até à qual foi caminhando. O ecrã LED de fundo abriu-se, e o do piso do palco revelou um curso de água, mas tudo se transformou em fogo no refrão. Também surgiu uma dançarina, enquanto nos ecrãs LED de fundo passava a imagem de uma árvore em chamas. Esta deu lugar a uma figura humana em tons de azul, com aves a voarem… mas depois tudo evoluiu para uma paisagem vulcânica, em que Klavdia esteve numa rocha rodeada de lava. No final, o vestido preto foi substituído por um branco, que dominou o palco.

 

  • 18. Arménia: PARG, Survivor
    • Postcard: Betlis
    • Atuação: A Arménia foi uma das boas surpresas ao nível de encenação. A disposição da estrutura de luzes e uma passadeira em que PARG «correu», assim como o jogo de luzes, deram um cariz único a esta atuação… na qual não faltaram tons vermelhos e cor-de-laranja e a inevitável pirotecnia tendo em conta a sonoridade de Survivor.

 

  • 19. Suíça: Zoë Më, Voyage
    • Postcard: Basileia
    • Atuação: O país anfitrião atuou de seguida, com uma prestação sóbria de Zoë Më em que a canção e a voz foram sempre o foco principal: algo conseguido com o foco da iluminação e com os close-up à cantora. Sem extravagâncias desnecessárias, mensagem entregue eficazmente.

 

  • 20. Malta: Miriana Conte, Serving
    • Postcard: Le Noirmont
    • Atuação: Um grande contraste com a Suíça, Malta trouxe irreverência ao palco. Miriana Conte começou sozinha numa grande bola disco. Gráficos irreverentes (entre pernas a dançar no chão ou um coliseu colorido, a palavra chave do refrão, «Serving», leopardos, entre outras imagens). À artista juntaram-se quatro dançarinos. Muita energia e movimento num momento animado e colorido.

 

  • 21. Portugal: NAPA, Deslocado
    • Postcard: Lavaux
    • Atuação: Voltámos à simplicidade com Portugal e os NAPA. Set típico de banda, numa atmosfera relaxada e tranquila conseguida pelos movimentos de câmara e pela iluminação, assim como a melodia da canção. Os ecrãs LED de fundo foram aproveitados como instrumento de iluminação, mas também para exibir gráficos como um céu estrelado, a imagem de uma grande cidade (o «Monte de Betão») ou um avião a cruzar o oceano.

 

  • 22. Dinamarca: Sissal, Hallucination
    • Postcard: Gruyères
    • Atuação: A encenação dinamarquesa foi dominada por tons de azul escuro, sendo Sissi acompanhada por quatro dançarinos. Começou numa plataforma central rodeada de cortinas, mas na parte final essas cortinas retiram-se e a cantora foi para a parte frontal do palco. O palco também ganhou cor nessa fase, nunca saindo de tons azuis.

 

  • 23. Suécia: KAJ, Bara bada bastu
    • Postcard: Magglingen
    • Atuação: Uma das canções virais desta edição, os KAJ deram nas vistas com a sua sauna no meio de uma floresta representada não só nos gráficos, como também pelas árvores de Natal no palco. Também em palco estiveram três dançarinos, numa atuação muito dinâmica em que não faltou pirotecnica e muita cor e animação.

 

O terceiro intervalo publicitário aconteceu após a atuação da Suécia, mas o espetáculo continuou com um destaque ao público do ESC na Arena Plus ao som de Waterloo (ABBA, Suécia 1974).

 

  • 24. França: Louane, maman
    • Postcard: Ascona
    • Atuação: Voltámos a um tom mais carregado emocionalmente com Louane, representante de França. O foco incidiu sempre sobre a cantora, por entre a areia do tempo (de facto, começou a atuação a segurar uma ampulheta). Uma encenação pensada para puxar às emoções, destacando a voz, mensagem e melodia da canção.

 

  • 25. São Marino: Gabry Ponte, Tutta l’Italia
    • Postcard: Bruzella
    • Atuação: O ambiente festivo e de dança de Tutta l’Italia valeu a São Marino o regresso às finais quatro anos depois. Uma encenação marcada pelo ambiente de DJ, em que os gráficos cómicos mostraram várias imagens referentes a Itália… ou não fosse a canção sobre Itália. Seis elementos estiveram em palco, incluindo Andrea Bonomo e Edwyn Roberts que são vocalistas sem créditos.

 

  • 26. Albânia: Shkodra Elektronike, Zjerm
    • Postcard: Basileia
    • Atuação: Por fim, a Albânia com a modernidade e o folk sintetizados pelos Shkodra Elektronike em Zjerm. Uma encenação teatral, com indumentária adequada ao cariz folk, tal como os adereços e gráficos. O título da canção significa «Chama», e as chamas não faltaram em palco em alguns momentos da atuação.

 

Findas as atuações, as apresentadoras recordaram as regras de votações, sendo então exibida uma primeira recapitulação das prestações da noite.

O primeiro interval act enalteceu a história do país anfitrião, Suíça, no ESC. Atuaram Peter, Sue & Marc com Io senza te; Paola com Cinéma; Luca Hänni, She Got Me; e Gjon’s Tears, com Tout l’univers. Mas o segmento recuou ainda mais, recordando duas participações helvéticas lendárias: Lys Assia, a primeira vencedora de sempre em 1956; e a icónica Celine Dion (1988).

Seguiu-se uma segunda recapitulação das canções a concurso, antes de Baby Lasagna e Käärijä subirem ao palco. Depois de um mashup das canções com que ficaram em segundo lugar no ESC – Rim Tim Tagi Dim (Baby Lasagna, Croácia 2024) e Cha Cha Cha (Käärijä, Finlândia 2023) – os artistas interpretaram o seu mais recente single em colaboração: #eurodab.

Tempo depois para uma ida à greenroom com Michelle Hunziker, apresentando a trombeta alpina que é um instrumento típico suíço. Depois, foi exibida uma compilação de instrumentos invulgares que já se viram no ESC… antes de o vencedor do ano passado, Nemo, cantar uma nova canção da sua discografia, Unexplainable.

O terceiro e último «recap» foi por ordem inversa à da atuação, antecedendo o fecho das votações. Depois de mais uma passagem pela green room, Hazel Brugger e Sandra Studer confirmaram o «You’re Good to Go» com o supervisor-executivo, Martin Österdahl.

Começaram, então, a ser reveladas as votações dos júris nacionais, que colocaram Áustria no topo com 258 pontos.

Foram, por fim, anunciadas as votações do televoto, que preferiu Israel atribuindo 297 pontos. No somatório, Áustria foi coroada como vencedora, com a canção Wasted Love de JJ a amealhar 436 pontos pontos.

Como é tradição, o espetáculo terminou com as primeiras palavras do vencedor, a entrega do troféu e a atuação vencedora.

 

Resultados

(Clique nos títulos das canções para ver as atuações)

  1. Áustria: JJ / Wasted Love – 436 pontos
  2. Israel: Yuval Raphael / New Dau Will Rise – 357 pontos
  3. Estónia: Tommy Cash / Espresso Macchiato – 356 pontos
  4. Suécia: KAJ / Bara bada bastu – 321 pontos
  5. Itália: Lucio Corsi / Volevo essere un duro – 256 pontos
  6. Grécia: Klavdia / Asteromata – 231 pontos
  7. França: Louane / maman – 230 pontos
  8. Albânia: Shkodra Elektronike / Zjerm – 218 pontos
  9. Ucrânia: Ziferblat / Bird of Pray – 218 pontos
  10. Suíça: Zoë Më / Voyage – 214 pontos
  11. Finlândia: Erika Vikman / Ich komme – 196 pontos
  12. Países Baixos: Claude / C’est la vie – 175 pontos
  13. Letónia: Tautumeitas / Bur man laimi – 158 pontos
  14. Polónia: Justyna Steczkowska / Gaja – 156 pontos
  15. Alemanha: Abor & Tynna / Baller – 151 pontos
  16. Lituânia: Katarsis / Tavo akys – 96 pontos
  17. Malta: Miriana Conte / Serving – 91 pontos
  18. Noruega: Kyle Alessandro / Lighter – 89 pontos
  19. Reino Unido: Remember Monday / What the Hell Just Happened? – 88 pontos
  20. Arménia: PARG / Survivor – 72 pontos
  21. Portugal: NAPA / Deslocado – 50 pontos
  22. Luxemburgo: Laura Thorn / La poupée monte le son – 47 pontos
  23. Dinamarca: Sissal / Hallucination – 47 pontos
  24. Espanha: Melody / Esa diva – 37 pontos
  25. Islândia: VÆB / RÓA – 33 pontos
  26. São Marino: Gabry Ponte / Tutta l’Italia – 27 pontos

 

 

Votação do júri (50%)

  1. Áustria: JJ / Wasted Love – 258 pontos
  2. Suíça: Zoë Më / Voyage – 214 pontos
  3. França: Louane / maman – 180 pontos
  4. Itália: Lucio Corsi / Volevo essere un duro – 159 pontos
  5. Países Baixos: Claude / C’est la vie – 133 pontos
  6. Suécia: KAJ / Bara bada bastu – 126 pontos
  7. Letónia: Tautumeitas / Bur man laimi – 116 pontos
  8. Grécia: Klavdia / Asteromata – 105 pontos
  9. Estónia: Tommy Cash / Espresso Macchiato – 98 pontos
  10. Finlândia: Erika Vikman / Ich komme – 88 pontos
  11. Reino Unido: Remember Monday / What the Hell Just Happened? – 88 pontos
  12. Malta: Miriana Conte / Serving – 83 pontos
  13. Alemanha: Abor & Tynna / Baller – 77 pontos
  14. Israel: Yuval Raphael / New Dau Will Rise – 60 pontos
  15. Ucrânia: Ziferblat / Bird of Pray – 60 pontos
  16. Albânia: Shkodra Elektronike / Zjerm – 45 pontos
  17. Dinamarca: Sissal / Hallucination – 45 pontos
  18. Arménia: PARG / Survivor – 42 pontos
  19. Portugal: NAPA / Deslocado – 37 pontos
  20. Lituânia: Katarsis / Tavo akys – 34 pontos
  21. Espanha: Melody / Esa diva – 27 pontos
  22. Luxemburgo: Laura Thorn / La poupée monte le son – 23 pontos
  23. Noruega: Kyle Alessandro / Lighter – 22 pontos
  24. Polónia: Justyna Steczkowska / Gaja – 17 pontos
  25. São Marino: Gabry Ponte / Tutta l’Italia – 9 pontos
  26. Islândia: VÆB / RÓA – 0 pontos

 

Votação do público (50%)

  1. Israel: Yuval Raphael / New Dau Will Rise – 297 pontos
  2. Estónia: Tommy Cash / Espresso Macchiato – 258 pontos
  3. Suécia: KAJ / Bara bada bastu – 195 pontos
  4. Áustria: JJ / Wasted Love – 178 pontos
  5. Albânia: Shkodra Elektronike / Zjerm – 173 pontos
  6. Ucrânia: Ziferblat / Bird of Pray – 158 pontos
  7. Polónia: Justyna Steczkowska / Gaja – 139 pontos
  8. Grécia: Klavdia / Asteromata – 126 pontos
  9. Finlândia: Erika Vikman / Ich komme – 108 pontos
  10. Itália: Lucio Corsi / Volevo essere un duro – 97 pontos
  11. Alemanha: Abor & Tynna / Baller – 74 pontos
  12. Noruega: Kyle Alessandro / Lighter – 67 pontos
  13. Lituânia: Katarsis / Tavo akys – 62 pontos
  14. França: Louane / maman – 50 pontos
  15. Países Baixos: Claude / C’est la vie – 42 pontos
  16. Letónia: Tautumeitas / Bur man laimi – 42 pontos
  17. Islândia: VÆB / RÓA – 33 pontos
  18. Arménia: PARG / Survivor – 30 pontos
  19. Luxemburgo: Laura Thorn / La poupée monte le son – 24 pontos
  20. São Marino: Gabry Ponte / Tutta l’Italia – 18 pontos
  21. Portugal: NAPA / Deslocado – 13 pontos
  22. Espanha: Melody / Esa diva – 10 pontos
  23. Malta: Miriana Conte / Serving – 8 pontos
  24. Dinamarca: Sissal / Hallucination – 2 pontos
  25. Suíça: Zoë Më / Voyage – 0 pontos
  26. Reino Unido: Remember Monday / What the Hell Just Happened? – 0 pontos
Sobre o autor

Bernardo Matias

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