Roterdão foi a cidade eleita para acolher o Festival Eurovisão da Canção (ESC) do próximo ano, mas a organização também podia ter sido atribuída a Maastricht. A cidade candidatou-se e foi até à fase final, mas terá recusado assinar um contrato específico numa reunião que aconteceu a 8 de agosto – segundo as atas desse encontro.
De acordo com o escxtra.com, o ministro das Finanças de Maastricht, John Aerts, considera que o vínculo em causa é de “estrangulação”, contendo aspetos que a emissora NPO não mencionara antes. Em causa estariam maiores riscos do que o antecipado inicialmente, associados à organização do certame – riscos esses que passariam para a cidade e para a infraestrutura proposta, o MECC Maastricht.
Embora a cidade tenha concebido um novo acordo de cooperação por forma a cobrir melhores alguns desses riscos, as emissoras NPO, AVROTROS e NOS acabaram por eleger Roterdão. Esta cidade deu ‘luz verde’ à assinatura de um contrato no início de agosto, referiu um porta-voz municipal à imprensa.
Da parte da Eurovisão, a porta-voz Babet Verstappen garantiu que a relutância de Maastricht quanto à assinatura do contrato não foi um fator determinante na seleção da cidade anfitrião. Pelo contrário, as melhores condições do Ahoy Rotterdam face ao MECC Maastricht é que tiveram um peso preponderante na decisão final.
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