
Manhiza voltou a ser alvo de mensagens de ódio e mesmo ameaças nas redes sociais. Tudo devido a uma deslocação a França por motivos familiares, que um jornal russo terá distorcido escrevendo que a representante da Rússia no Festival Eurovisão da Canção (ESC) 2021 ficaria lá a residir.
No seu Instagram, a artista que no início da guerra na Ucrânia não se coibiu de criticar o regime russo, revelou as mensagens que recebeu: “Começaram outra vez a chamar-me «traidora», exigindo que eu cancele as minhas atuações e que eu seja expulsa do país, tal como no ano passado durante a Eurovisão. E as minhas redes sociais tornaram-se outra vez num campo de ensaio para raiva e ódio. Podia continuar a fechar os olhos para tais mensagens nos canais e grupos de Telegram. Mas, desta vez, as minhas palavras foram francamente tiradas de contexto e distorcidas quando eram sobre a saúde e a vida das pessoas mais próximas de mim”.
Segundo Manhiza, há mesmo quem exorte a que seja apresentada queixa ao Ministro da Administração Interna. A cantora fez ainda questão de esclarecer a situação da viagem a França, retirada de contexto: “Dei uma entrevista à publicação Kommersant de São Petersburgo. O artigo diz que eu estava em Paris. Estava mesmo. Estive lá recentemente. Mas no mesmo artigo está escrito preto no branco: viajei para lá para ver a minha irmã, que vive e trabalha em Paris, porque ela teve um terrível acidente. A minha irmã sobreviveu miraculosamente, mas perdeu um amigo chegado. Eu e a minha mãe levámo-la para Moscovo para recuperar sob a supervisão dos médicos”.
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