María Isabel (JESC 2004) recusou duas vezes ida à Eurovisão por Espanha mas não descarta uma participação futura

María Isabel, que em 2004 ganhou o Festival Eurovisão da Canção Júnior (JESC) 2004 pela Espanha, recusou dois convites para ser diretamente selecionada para o Festival Eurovisão da Canção (ESC). A cantora, que também participou na seleção aberta em 2016, não tem como um forte objetivo ir àquele certame, mas deixa a ‘porta’ aberta a uma possível participação futura.

Questionada pela FormulaTV sobre se é uma artista com o sonho de ir à Eurovisão, a cantora foi clara – o mais importante é a sua carreira musical: “Não, o que quero é fazer música, fazer concertos, percorrer o mundo, estar em contacto com quem me admira”. E quanto às abordagens da RTVE para ser selecionada internamente para o ESC, a artista explicou: “Foram dois anos seguidos como interna. E eu disse que não porque tinha outros assuntos. Depois, voltaram a chamar-me outra vez. Em 2016 sabia que era uma seleção aberta”.

No que toca à participação na seleção espanhola para o ESC 2016, María Isabel recordou: “Ligaram-me muitas vezes da TVE para ir. E por que não? Era música, se não tivesse sorte tinha a sorte de o ter vivido em pequena e talvez de forma mais sã. Então, também não me afetuou nesse sentido e fosse quem fosse ia defender bem. Foi uma pré-seleção difícil, houve concorrência”.

Para o futuro, a cantora assumiu que não descarta uma eventual ida ao ESC: “Nunca digo nunca a nada, não sei o que acontecerá no futuro. O que tenho muito claro é que entro neste novo projeto, nesta nova etapa, para encaminhar a minha corrida. Quem sabe. A ir seria com algo que fosse verdadeiramente eu, Antes muerta que sencilla era eu em toda a minha essência e julgo que por isso conseguimos a vitória”.

Abordada acerca da participação e da vitória no JESC 2004, María Isabel confessou que foi o que mais bonito lhe aconteceu na vida: “Penso que foi a coisa mais bonita que me aconteceu na vida. É óbvio que o vivi como um jogo porque era uma criança e tinha uma visão diferente da que pode ter um adulto. Mas repetiria esse momento mil vezes porque foi incrível”.