Fica a conhecer-se amanhã a decisão sobre a participação de Alina Pash no Festival Eurovisão da Canção (ESC) 2022 pela Ucrânia. Conquistou esse direito por ganhar o Vidbir, mas uma deslocação à Crimeia coloca-a em dúvida.
Em causa está uma deslocação que remonta a 2015, sendo que os documentos apresentados pela artista geram algumas dúvidas e estão sob escrutínio da emissora Suspilne. A lei ucraniana é rígida e tem certos limites para transpor a fronteira na Crimeia, devido às tensões com a Rússia.
Esta terça-feira, a Suspilne emitiu um esclarecimento acerca da situação, em que o presidente da direção, Mykola Chernotytskyi, afirmou: “Estou muito grato pelo Serviço de Estado de Vigilância de Fronteiras por uma resposta tão aprontada. Falámos com o delegado de imprensa e ele assegurou que a emissora pública irá receber uma resposta oficial até amanhã às 11h00 [hora local]. O comité organizador irá reunir de tarde”.
Nesse encontro, em que Alina Pash estará presente, segundo o dirigente serão tomadas as decisões, incluindo sobre “a presença na Eurovisão”. Caso a vencedora do Vidbir tenha, de facto, cometido uma infração, a Suspilne reserva-se no direito de escolher outro participante para a Ucrânia levar ao ESC.
Entretanto, pode ler-se numa outra nota da emissora que o certificado sobre a transposição de fronteiras apresentado por Alina Pash não terá sido, afinal, emitido, citando o porta-voz do Serviço de Estado de Vigilância de Fronteiras, Andriy Demchenko, a esclarecer que não emitiu qualquer documento.
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