Festival Eurovisão da Canção

Regra dos ‘Big 5’ está ‘de pedra e cal’ no ESC… e o grupo até pode aumentar

Regra dos ‘Big 5’ está ‘de pedra e cal’ no ESC… e o grupo até pode aumentar Amaia & Alfred, ESC 2018. Créditos da imagem: Thomas Hanses
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E se os ‘Big 5’ passassem a ser… mais do que cinco? A possibilidade não está excluída de todo, sendo certo que a regra vai continuar a prevalecer apesar de por vezes ser alvo de alguma contestação. Desde 2000 que há um lote de países que se qualificam diretamente para a final do Festival Eurovisão da Canção (ESC) por serem os maiores contribuidores financeiros para o certame. Esse inclui Alemanha, Espanha, França, Itália (juntou-se em 2011, quando voltou ao ESC) e Reino Unido.

Numa entrevista ao Facebook do Dr Eurovision, Frank-Dieter Freiling (presidente do Grupo de Referência do ESC), sustentou que os ‘Big 5’ foram uma aposta que se tem revelado correta: “Precisamos de garantir que o orçamento para o Festival Eurovisão da Canção é equilibrado e a maior parte dos televotos vem dos países grandes. A regra foi implementada para assegurar que a maioria dos espectadores e, portanto, a maioria dos televotantes que vivem nos países grandes possam desfrutar do espetáculo e participar no processo de votação, e julgo que isto mostrou ser uma boa solução”.

Por isso mesmo, não há um fim à vista para a regra dos ‘Big 5’, mas o grupo pode aumentar, segundo revelou Freiling: “É claro que também poderíamos considerar países como a Turquia e a Rússia como ‘grandes países’, e estamos a discutir este assunto regularmente, mas isto não coloca a regra toda em questão”.

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Bernardo Matias

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