
Rita Laranjeira confessou que se imagina, na próxima década, a já ter ido ao Festival Eurovisão da Canção (ESC). A jovem representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção Júnior (JESC) em 2018 e agora, com apenas 15 anos, participa no The Voice Portugal 2020 perseguindo uma carreira no mundo da música.
Tânia Ribas de Oliveira questionou a jovem no A Nossa Tarde sobre o que imagina do seu futuro daqui a dez anos, ao que respondeu: “Daqui a dez anos imagino-me a já ter ido a mais uma Eurovisão, com originais meus, a fazer concertos. Quero sair um bocado da caixa, não quero estar só em Portugal porque sinto que o meu coração não é só de Portugal, mas sim do mundo. E acredito que consigo passar a mensagem a muita gente e que as pessoas eventualmente vão gostar de mim”.
No programa da tarde da RTP, Rita Laranjeira revelou ainda que está a procurar o tipo de música em que quer trabalhar: “Agora estou numa de descobrir tudo, de experimentar tudo, todos os tipos de música, para finalmente definir o que quero trabalhar, o que quero levar para a frente, e criar uma carreira com isso. Neste momento estou num ‘medley’, a cantar músicas que não têm nada a ver umas com as outras”.
Sobre o que a levou a concorrer ao The Voice Portugal, a jovem afirmou: “Tanta coisa, mas o principal foi ambicionar mais uma experiência. Porque a Eurovisão [Júnior] é uma experiência gigantesca, foi a melhor experiência da minha vida. E estava à espera de mais uma experiência, queria experimentar mais coisas novas, pisar mais um palco português importante”.
A música surgiu na vida de Rita Laranjeira desde cedo, apesar de só ter intensificado a aposta depois de lhe ver fugir o sonho da ginástica acrobática devido a lesão:
– Eu comecei a fazer acrobática aos seis anos e depois passei para competição, que foi quando a coisa complicou. Porque foram treinos muitos intensivos e tinha dores de crescimento porque sempre cresci muito rápido. Tinha uma lesão no pulso e confundi a dor com uma dor de crescimento. Então não fui ao médico, mantive, mantive e mantive, e gerou uma complicação. Eu já estava na música quando estava na acrobática, mas o meu amor gigante era a acrobática. Só que depois tive de sair e foi um refúgio – porque andava no Conservatório, tinha aulas de canto, de piano, tinha teatro musical. E foi um refúgio da acrobática. […]. Então refugiei-me e explodiu. Afinal era isto que eu queria”.
Pode ver a entrevista na íntegra nos primeiros 12m20s deste vídeo.
Deixe um comentário