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RTP não exclui “protesto formal” caso conclua que houve “discriminação” a Portugal na Eurovisão

RTP não exclui “protesto formal” caso conclua que houve “discriminação” a Portugal na Eurovisão Créditos da imagem: © Pedro Pina – RTP
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Polémica atrás de polémica, até ao fim. Assim foi o Festival Eurovisão da Canção (ESC) 2024 para além da música, e Portugal também tem uma situação a examinar… tanto que a RTP não coloca de parte apresentar um protesto formal.

Na grande final de ontem, o vídeo da atuação de iolanda só foi publicado no canal de YouTube oficial do certame mais de uma hora depois da atuação. Um intervalo de tempo muito díspar em excesso face às outras atuações. A artista atuou com maquilhagem que pode ser alusiva às mulheres palestinianas e fez um apelo à paz no fim da atuação, pelo que não é de excluir que o atraso tenha sido propositado.

Segundo o site Observador, o presidente do Conselho de Administração da RTP, Nicolau Santos, neste momento a emissora pública procura “tentar perceber o que é que aconteceu”, e se esse atraso se deveu a “razões técnicas ou qualquer outra razão”.

Para já, o dirigente esclareceu que não há “informações” que “permitam dizer se houve alguma ação deliberada para isso acontecer ou não”. No entanto, caso venham a existir evidências de discriminação, deixou uma garantia: “Claro que apresentaremos um protesto formal”.

Em todo o caso, Nicolau Santos deixou desde logo críticas à União Europeia de Radiodifusão (EBU), que organiza o ESC, devido ao rumor sobre o uso de um sistema para suprimir os apupos utilizando o som de aplausos falsos: “Para uma organização como a EBU, e para uma organização como a RTP e o serviço público de media da Europa que tem como bandeira o combate às fake news, à desinformação, à manipulação de informação, é inaceitável que seja possível a utilização de um método que altera a realidade”.

Sobre o autor

Bernardo Matias

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