À margem da apresentação do disco Paris, Lisboa, Salvador Sobral comentou a situação de Conan Osíris, que foi recentemente alvo de um pedido de boicote por parte de Roger Waters ao Festival Eurovisão da Canção (ESC) deste ano não indo representar Portugal ao certame que se realiza em Israel.
Em declarações à SIC, o vencedor do ESC de 2017 sustentou que Conan Osíris se encontra numa posição delicada, em que irá achar bem qualquer decisão que o cantor tome:
– Às vezes há uma parte de mim que pensa que se eu fosse este ano levava uma camisola a dizer ‘Free Palestine’ mas depois ia ser completamente chacinado. É uma posição difícil a do Conan Osíris. Acho que é preciso muito mais coragem para não ir do que para ganhar a Eurovisão no caso dele. Mas acho que qualquer decisão que ele tome acharei bem”.
Salvador Sobral recordou que foi à Ucrânia apesar da situação política da altura e admitiu que não sabe o que aconteceria se tivesse sido 2019 o seu ano: “Quando eu fui à Ucrânia, não esquecer que havia a questão da Crimeia, da Rússia – e ainda há e quando eu fui já havia e fui na mesma. Seria hipócrita da minha parte dizer que não ia por convicção. Não sei o que aconteceria se fosse este o meu ano”.
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