Destaque Festival Eurovisão da Canção ESC 2023

Loreen leva Suécia à vitória na Eurovisão 2023 e ao recorde

Loreen leva Suécia à vitória na Eurovisão 2023 e ao recorde Créditos da imagem: Corinne Cumming / EBU
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Parecia quase certo e aconteceu: a Suécia foi a grande vencedora do Festival Eurovisão da Canção (ESC) 2023 com Loreen e a canção Tattoo. Assim, a Suécia igualou a Irlanda no recorde de sete vitórias. Portugal acabou em 23.º lugar com 59 pontos.

 

Resultados

(Clique nos títulos das canções para ver as atuações; resultados detalhados no fim do artigo)

1.º Suécia/Loreen – Tattoo: 583 pontos
2.º Finlândia/Käärijä – Cha Cha Cha: 526 pontos
3.º Israel/Noa Kirel – Unicorn: 362 pontos
4.º Itália/Marco Mengoni – Due Vite: 350 pontos
5.º Noruega/Alessandra – Queen of Kings: 268 pontos
6.º Ucrânia: TVORCHI – Heart of Steel: 243 pontos
7.º Bélgica/Gustaph – Because of You: 182 pontos
8.º Estónia/Alika – Bridges: 168 pontos
9.º Austrália/The Voyager – Promise: 151 pontos
10.º Chéquia/Vesna – My Sister’s Crown: 129 pontos
11.º Lituânia/Monika Linkytė – Stay: 127 pontos
12.º Chipre/Andrew Lambrou – Break a Broken Heart: 126 pontos
13.º Croácia/Let3 – Mama ŠČ: 123 pontos
14.º Arménia/Brunette – Future Lover: 122 pontos
15.º Áustria/Teya & Salena – Who The Hell is Edgar?: 120 pontos
16.º França/La Zarra – Évidemment: 104 pontos
17.º Espanha/Blanca Paloma – Eaea: 100 pontos
18.º Moldávia/Pasha Parfeni – Soarele şi Luna: 96 pontos
19.º Polónia/Blanka – Solo: 93 pontos
20.º Suíça/Remo Forrer – Watergun: 92 pontos
21.º Eslovénia/Joker Out – Carpe Diem: 78 pontos
22.º Albânia: Albina & Familja Kelmendi – Duje: 76 pontos
23.º Portugal/Mimicat – Ai Coração: 59 pontos
24.º Sérvia/Luke Black – Samo Mi Se Spava: 30 pontos
25.º Reino Unido/Mae Muller – I Wrote a Song: 24 pontos
26.º Alemanha/Lord of the Lost – Blood & Glitter: 18 pontos

 

O resumo do espetáculo

A abertura da grande final teve em grande destaque os vencedores do ano passado, Kalush Orchestra, numa nova versão da canção Stefania. Participaram na VT outros artistas, como o conceituado Andrew Lloyd Webber. Da VT, a atuação passou para a arena, com vários dançarinos a acompanharem. Os Kalush Orchestra interpretaram, depois, um novo tema: Changes.

No final, a banda voltou a cantar Stefania, dando lugar depois ao desfile de bandeiras com os 26 finalistas… que incluiu atuações dos Go_A, Jamala, Tina Karol e Verka Serduchka com as canções que levaram ao ESC pela Ucrânia.

Terminado o desfile de bandeiras, entraram em palco os quatro apresentadores, com as introduções habituais. Nesse momento, houve um pequeno lembrete: o número de vitórias por país antes do início das atuações a concurso.

 

  • 1. Áustria: Teya & Salena – Who the Hell is Edgar?
    • A final começou com ritmo e irreverência. Teya & Salena, da Áustria, interpretaram Who the Hell is Edgar?. Com as intérpretes, estiveram quatro dançarinas (para além de múltiplas dançarinas nos grafismos do ecrã LED de fundo). E Edgar Allen Poe não faltou nos grafismos em que o vermelho dominou.
    • Postcard: Câmara Municipal de Lviv (Ucrânia), Câmara Municipal de Sheffield (Reino Unido) e Câmara Municipal de Viena (Áustria)

 

  • 2. Portugal: Mimicat – Ai Coração
    • O público português também não teve de esperar muito para ver a atuação da sua representante, Mimicat. Num palco dominado por tons de vermelho, a cantora foi acompanhada de quatro dançarinos, ao som de Ai Coração que trouxe um ambiente de cabaret.
    • Postcard: Catedral de Santa Sofia (Kyiv, Ucrânia), Catedral de Ely (Cambridge, Reino Unido) e Panteão Nacional (Lisboa, Portugal)

 

  • 3. Suíça: Remo Forrer – Watergun
    • Depois de duas canções ritmadas, chegou a balada Watergun, que Remo Forrer canta em representação da Suíça. O escuro dominou boa parte da atuação, mas no final a iluminação e a pirotecnia deram cor ao palco. Com Remo Forrer estiveram quatro dançarinos.
    • Postcard: Lago Buchak (Ucrânia), Lago Ness (Terras Altas da Escócia, Reino Unido) e Lago Zurique (Suíça)

 

  • 4. Polónia: Blanka – Solo
    • Ritmos de verão marcaram a atuação da Polónia e de Blanka, com a canção Solo. O palco foi dominado pela cor dos grafismos e da iluminação, houve «fogo», pirotecnia e com a cantora estiveram quatro dançarinos.
    • Postcard: Universidade Nacional (Chernivtsi, Ucrânia), Universidade de Cambridge (Reino Unido) e Faculdade de Física da Universidade de Varsóvia (Polónia)

 

  • 5. Sérvia: Luke Black – Samo mi se spava
    • O ambiente dos jogos de vídeo chegou ao palco do ESC 2023 com a Sérvia. Luke Black foi acompanhado de quatro dançarinos a cantar Samo si me spava. Grafismos de jogos de vídeo e sonoridade electropop.
    • Postcard: Parque de Escultura Contemporânea 3020 (Lviv, Ucrânia), Tate Art Gallery (Liverpool, Reino Unido) e Museu de Arte Contemporânea de Belgrado (Sérvia)

 

  • 6. França: La Zarra – Évidement
    • França trouxe La Zarra e Évidement ao ESC 2023. A cantora esteve numa plataforma elevatória durante toda a atuação, com um vestido negro e brilhante. A chanson e sons modernos misturaram-se, em três minutos que não deixaram ninguém indiferente.
    • Postcard: Palácio de Potocki (Lviv, Ucrânia), Hopetoun House (West Lothian, Reino Unido) e Palácio de Fontainbleu (França)

 

Após a atuação de França, foi exibido um resumo da semana do ESC 2023 até à final.

 

  • 7. Chipre: Andrew Lambrou – Break a Broken Heart
    • As atuações retomaram com uma balada: Break a Broken Heart, de Andrew Lambrou, pelo Chipre. O intérprete esteve sozinho num palco dominado pelos tons azuis escuros e muito fumo. A dado momento, os ecrãs LED de fundo «transformam-se» numa cascata de água, mas no fim foi o fogo a tomar conta da encenação.
    • Postcard: Praia Marítima de Kyiv (Ucrânia), Praia de Brighton (Reino Unido) e Praia de Akti Olympion (Chipre)

 

  • 8. Espanha: Blanca Paloma – Eaea
    • Espanha apostou nos sons ibéricos e do flamenco com a canção Eaea, de Blanca Paloma. A cantora começou dentro de fitas vermelhas, acompanhada por cinco dançarinas. Saíram, depois, do envolvimento das fitas, com o palco a ganhar (muito) fumo, e Blanca Paloma terminou numa plataforma no palco satélite ladeada das dançarinas.
    • Postcard: Anfiteatro de Uzhhorod (Ucrânia), Teatro de Minack (Reino Unido) e Teatro Romano de Sagunto (Espanha)

 

Entre as atuações de Espanha e da Suécia, houve o primeiro intervalo comercial. O feed oficial continuou e o Festival Eurovisão da Canção Júnior (JESC) esteve em destaque, assim como o vencedor do ano passado, Enzo, numa VT.

 

  • 9. Suécia: Loreen – Tattoo
    • A grande favorita à vitória, Loreen, foi a nona a subir ao palco, em representação da Suécia com a canção Tattoo. Envolta em muito fumo, a cantora esteve sozinha em palco numa estrutura cujo teto se elevou gradualmente com o evoluir da canção.
    • Postcard: Ilha Anti-Circe (Uman, Ucrânia), Ilha de Santa Catarina (Tenby, Reino Unido) e Ilha de Enholmen (Suécia)

 

  • 10. Albânia: Albina & Familja Kelmendi – Duje
    • O conjunto familiar Albina & Familja Kelmendi representou a Albânia com a canção Duje. A proposta são sons balcânicos, numa atuação com pirotecnia no final, assim como um uso abundante dos ecrãs LED e da iluminação na cenografia.
    • Postcard: Arboretum Sofiyivka (Uman, Ucrânia), Sefton Park (Liverpool, Reino Unido) e Grande Parque de Tirana (Albânia)

 

  • 11. Itália: Marco Mengoni – Due vite
    • De regresso ao ESC dez anos depois, Marco Mengoni foi a escolha de Itália para manter a série de bons resultados. Foi uma das baladas pop da grande final, Due vite, numa atuação em que o cantor esteve vestido de preto e com iluminação em branco destacando, também, o fumo no piso do palco. Mais tarde, juntaram-se dois dançarinos numa plataforma. O ecrã LED de fundo foi utilizado para exibir a imagem da Lua.
    • Postcard: Velódromo de Kyiv (Ucrânia), Pump Track Wales (Rhayader, Reino Unido) e Circus Maximus (Roma, Itália)

 

  • 12. Estónia: Alika – Bridges
    • Mais uma das baladas da final, Bridges de Alika em representação da Estónia. Depois de começar sentada perto de um piano, a cantora levantou-se e movimentou-se pelos palcos, com a iluminação a evoluir de tons escuros, para tons amarelados e quentes na parte final.
    • Postcard: Torre da Água (Vinnytsia, Ucrânia), Torre de Blackpool (Blackpool, Reino Unido) e Torre de TV (Tallin, Estónia)

 

  • 13. Finlândia: Käärija – Cha Cha Cha
    • Outra das grandes candidatas à vitória, a Finlândia foi a 13.ª a atuar. O carismático Käärija interpretou Cha Cha Cha acompanhado de quatro dançarinos, numa canção com sonoridade techno/eletrónica. A cenografia foi irreverente, desde as cores dos grafismos e das roupas aos adereços que incluíram paletes de madeira. Existiram mudanças visíveis em alguns planos de câmara face à semifinal.
    • Postcard: Roda Gigante Podil (Kyiv, Ucrânia), Wheel of Liverpool (Reino Unido) e Skywheel (Helsínquia, Finlândia)

 

  • 14. Chéquia: Vesna – My Sister’s Crown
    • My Sister’s Crown foi a canção da Chéquia e das Vesna. Vestido a cor-de-rosa, o grupo feminino teve a sua cenografia complementada pelos ecrãs LED a mostrarem gráficos e partes da letra da canção. A sonoridade é pop, com toques folk, e a atuação foi dinâmica, com muita movimentação pelos palcos e interação entre as Vesna.
    • Postcard: Green Maze (Zhytomyr, Ucrânia), Peace Maze (Castlewellan, Reino Unido) e Yew Maze (Castelo Loučeň, Chéquia)

 

  • 15. Austrália: The Voyager – Promise
    • Numa encenação que inclui um carro desportivo no palco, a Austrália alcançou de novo a final do ESC com os The Voyager e a canção Promise. De planos mais fechados de um cantor dentro do carro, a encenação passou para planos mais amplos com a subida de ritmo, surgindo os restantes elementos da banda.
    • Postcard: Ponte de Vidro (Kyiv, Ucrânia), Ponte Suspensa Clifton (Bristol, Reino Unido) e Ponte Matagarup (Perth, Austrália)

 

  • 16. Bélgica: Gustaph – Because of You
    • A Bélgica trouxe a canção Because of You, de Gustaph. O intérprete deslocou-se de um patamar para o palco, sendo acompanhado por três dançarinas. Os ecrãs LED exibiram muitos gráficos, assim como algumas partes da letra.
    • Postcard: Monumento da Independência (Kyiv, Ucrânia), Anjo do Norte (Gateshead, Reino Unido) e Atomium (Bruxelas, Bélgica)

Após a Bélgica, houve o segundo intervalo publicitário, durante o qual a emissão passou pela cabine de comentários com Graham Norton, numa promoção ao CD e DVD oficiais do ESC 2023.

 

  • 17. Arménia: Brunette – Future Lover
    • Uma sonoridade pop rap foi a escolha da Arménia: Future Lover, de Brunette. A intérprete esteve sozinha em palco, começando deitada num adereço antes de se levantar à medida que a canção ganhou ritmo e, naturalmente, na parte com sonoridade rap.
    • Postcard: Boticanal Garden (Ucrânia), Eden Project (Cornualha, Reino Unido) e Jardim Botânico de Erevã (Arménia)

 

  • 18. Moldávia: Pasha Parfeni – Soarele și Luna
    • A Moldávia trouxe sons étnicos e ritmo com a canção Soarele și Luna de Pasha Parfeni. Desta vez, o artista conseguiu o apuramento para a final e a atuação não passa despercebida com o colorido das luzes e gráficos nos ecrãs LED, assim como com os trajes tradicionais de Pasha Parfeni e dos dançarinos.
    • Postcard: Floresta Skole Beskids (Lviv, Ucrânia) Floresta de Sherwood (Nottinghamshire, Reino Unido) e Parque Nacional de Orhei (Trebujeni, Moldávia)

 

  • 19. Ucrânia: TVORCHI – Heart of Steel
    • O duo TVORCHI representou a vencedora do ano passado, Ucrânia, com a canção Heart of Steel. Uma canção electropop, em que os artistas estão no palco satélite à frente de quatro cubos. Grafismos nos ecrãs LED de fundo e nos cubos, e a certo momento juntaram-se dois dançarinos.
    • Postcard: Street Art em Kyiv (Ucrânia), Street Art em Belfast (Reino Unido) e Art-zavod Platform (Kyiv, Ucrânia)

 

  • 20. Noruega: Alessandra – Queen of Kings
    • A Noruega trouxe o electropop com uma mensagem de empoderamento: Queen of Kings, de Alessandra. A cantora, vestida com traje de rainha guerreira, começou sozinha, antes de se juntarem quatro dançarinos que deram o movimento à atuação a par do jogo de luzes sempre em tons escuros.
    • Postcard: Biblioteca Nacional de Kyiv (Ucrânia), Biblioteca Central de Liverpool (Reino Unido) e Biblioteca Deichman (Oslo, Noruega)

 

  • 21. Alemanha: Lord of the Lost – Blood & Glitter
    • Depois dos resultados aquém do esperado nos últimos anos, a Alemanha reagiu de forma radical: trouxe metal, com toques de glam pop, na canção Blood & Glitter dos Lord of the Lost. Não faltou pirotecnia, num palco que teve uma estrutura de grandes dimensões com dois dos membros da banda.
    • Postcard: Canal de Rusnivka (Ucrânia), Canal Bridgewater (Reino Unido) e Canal Keerwiederfleet (Hamburgo, Alemanha)

 

  • 22. Lituânia: Monika Linkytė – Stay
    • Pelo segundo ano consecutivo, a Lituânia chegou à final com o idioma Lituano. Monika Linkytė interpretou a canção Stay, com uma encenação dominada por tons vermelhos, alaranjados e roxos. Depois de começar sozinha no palco principal, a cantora passou para o palco satélite onde se juntaram, até ao fim, quatro coristas.
    • Postcard: Fortaleza de Khotyn (Ucrânia), Eilean Donan (Terras Altas da Escócia, Reino Unido) e Castelo da Ilha Trakai (Lituânia)

 

  • 23. Israel: Noa Kirel – Unicorn
    • Unicorn prometia ser uma das candidatas aos lugares cimeiros do ESC 2023. Foi a canção de Israel e de Noa Kirel, que começou a atuação dentro de uma estrutura em forma túnel, saindo gradualmente à medida que o ritmo acelerou. Juntaram-se cinco dançarinos, numa atuação bem movimentada e colorida em que a própria Noa Kirel dançou.
    • Postcard: Urytski Rocks (Skole Beskids, Ucrânia), Stonehenge (Wiltshire, Reino Unido) e Fortaleza de Masada (Israel)

 

  • 24. Eslovénia: Joker Out – Carpe Diem
    • De regresso às finais, a canção Carpe Diem dos Joker Out foi uma aposta certeira da Eslovénia. É uma canção que remete para o indie dos anos 1990/2000, numa atuação no palco satélite em que a banda esteve vestida com roupas bem condizentes. A iluminação e o ecrã LED de fundo são muito aproveitados ao longo dos cerca de três minutos.
    • Postcard: Tetris Hall Rooftop (Kyiv, Ucrânia), Goodness Gracious Roof Bar (Reino Unido) e Radio Slovenija Rooftop (Eslovénia)

 

  • 25. Croácia: Let3 – Mama ŠČ!
    • A ousadia deu frutos à Croácia, que com o irreverente shock rock dos Let3 chegou à final: a canção Mama ŠČ!, que é uma crítica à guerra e ao regime de Vladimir Putin. Muita extravagância no vestuário, grafismos e nos adereços para três minutos que captam atenções.
    • Postcard: River Port (Kyiv, Ucrânia), Whitby Harbour (Reino Unido) e Porto de Rijeka (Croácia).

 

  • 26. Reino Unido: Mae Muller – I Wrote a Song
    • O país anfitrião, Reino Unido, foi o último a subir ao palco. A escolha foi uma canção dance-pop, I Wrote a Song de Mae Muller. A cantora começou sozinha diante de um ecrã LED de fundo que mostra a sua cara, antes de surgirem quatro dançarinos. Os grafismos no ecrã foram vários, dando o colorido da atuação.
    • Postcard: Rio Dnipro (Ucrânia), Rio Mersey (Liverpool, Reino Unido) e Rio Tamisa (Londres, Reino Unido)

Com as atuações a chegarem ao fim, os apresentadores abriram as linhas de votação como é tradicional. Seguiu-se a primeira recapitulação das atuações a concurso.

Sam Ryder foi o primeiro interval act. O segundo classificado do Festival Eurovisão da Canção do ano passado viu a sua carreira disparar no último ano e aqui apresentou uma nova canção: Mountain. Sonoridade pop-rock, em linha com o que Sam Ryder tem habituado o público. Roger Taylor, dos Queen, esteve na bateria.

Enquanto para algumas emissoras foi o momento de intervalo comercial, a gala continuou. Houve, uma entrevista de Graham Norton a Jan Leeming (apresentadora do ESC 1982), assim como uma pequena visita de Julia Sanina a refugiados ucranianos no Reino Unido que receberam bilhetes para assistir ao vivo ao ESC. Seguiu-se uma VT sobre as emoções da sequência de votação na final ao longo dos anos, antes de uma nova recapitulação das atuações.

O segundo interval act juntou seis artistas do passado do ESC: Cornelia Jacobs (Suécia 2022), Daði Freyr (Islândia 2021), Duncan Laurence (Países Baixos 2019), Mahmood (Itália 2019), Netta (Israel 2018) e Sonia (Reino Unido 1993). Interpretaram um medley de canções «nascidas» em Liverpool: Liverpool Songbook. O segmento acabou com o palco a juntar os convidados e os apresentadores, enquanto numa gravação em Kyiv participou Ruslana com um conjunto de crianças ucranianas.

Após uma última recapitulação das canções, as votações do público foram fechadas na tradicional contagem decrescente. Foi depois mostrada uma VT de Björn Ulvaeus, dos ABBA, sob o mote do êxito conquistado por artistas após participarem no ESC ao longo das décadas.

Foi o último segmento antes de dar início ao anúncio das pontuações dos júris nacionais. A Ucrânia foi a primeira a apresentar as votações e o último país foi o anfitrião Reino Unido. Os júris elegeram Loreen e a canção Tattoo, em representação da Suécia, com um total de 340 pontos.

Chegou o momento de maior tensão da noite: a apresentação das votações do público, começando com o menos votado pelo júri e acabando no mais votado. Com 376 pontos, a Suécia foi o país mais votado pelos espectadores, graças à canção Cha Cha Cha de Käärija.

No somatório, a Suécia foi a campeã do ESC 2023 com Loreen a canção Tattoo a ficarem com 583 pontos. Seguindo a tradição, a final terminou com a entrega do troféu pela vitória e com a atuação de Loreen como vencedor/a.

 

Resultados do júri

1.º Suécia/Loreen – Tattoo: 340 pontos
2.º Israel/Noa Kirel – Unicorn: 177 pontos
3.º Itália/Marco Mengoni – Due Vite: 176 pontos
4.º Finlândia/Käärijä – Cha Cha Cha: 150 pontos
5.º Estónia/Alika – Bridges: 146 pontos
6.º Austrália/The Voyager – Promise: 130 pontos
7.º Bélgica/Gustaph – Because of You: 127 pontos
8.º Áustria/Teya & Salena – Who The Hell is Edgar?: 104 pontos
9.º Espanha/Blanca Paloma – Eaea: 95 pontos
10.º Chéquia/Vesna – My Sister’s Crown: 94 pontos
11.º Lituânia/Monika Linkytė – Stay: 81 pontos
12.º Arménia/Brunette – Future Lover: 69 pontos
13.º Chipre/Andrew Lambrou – Break a Broken Heart: 68 pontos
14.º Suíça/Remo Forrer – Watergun: 61 pontos
15.º Ucrânia: TVORCHI – Heart of Steel: 54 pontos
16.º França/La Zarra – Évidemment: 54 pontos
17.º Noruega/Alessandra – Queen of Kings: 52 pontos
18.º Portugal/Mimicat – Ai Coração: 43 pontos
19.º Eslovénia/Joker Out – Carpe Diem: 33 pontos
20.º Moldávia/Pasha Parfeni – Soarele şi Luna: 20 pontos
21.º Albânia: Albina & Familja Kelmendi – Duje: 17 pontos
22.º Reino Unido/Mae Muller – I Wrote a Song: 15 pontos
23.º Sérvia/Luke Black – Samo Mi Se Spava: 14 pontos
24.º Polónia/Blanka – Solo: 12 pontos
25.º Croácia/Let3 – Mama ŠČ: 11 pontos
26.º Alemanha/Lord of the Lost – Blood & Glitter: 3 pontos

 

Resultados do televoto

1.º Finlândia/Käärijä – Cha Cha Cha: 346 pontos
2.º Suécia/Loreen – Tattoo: 243 pontos
3.º Noruega/Alessandra – Queen of Kings: 216 pontos
4.º Ucrânia: TVORCHI – Heart of Steel: 189 pontos
5.º Israel/Noa Kirel – Unicorn: 185 pontos
6.º Itália/Marco Mengoni – Due Vite: 174 pontos
7.º Croácia/Let3 – Mama ŠČ: 112 pontos
8.º Polónia/Blanka – Solo: 81 pontos
9.º Moldávia/Pasha Parfeni – Soarele şi Luna: 76 pontos
10.º Albânia: Albina & Familja Kelmendi – Duje: 59 pontos
11.º Chipre/Andrew Lambrou – Break a Broken Heart: 58 pontos
12.º Bélgica/Gustaph – Because of You: 55 pontos
13.º Arménia/Brunette – Future Lover: 53 pontos
14.º França/La Zarra – Évidemment: 50 pontos
15.º Lituânia/Monika Linkytė – Stay: 46 pontos
16.º Eslovénia/Joker Out – Carpe Diem: 45 pontos
17.º Chéquia/Vesna – My Sister’s Crown: 35 pontos
18.º Suíça/Remo Forrer – Watergun: 31 pontos
19.º Estónia/Alika – Bridges: 22 pontos
20.º Austrália/The Voyager – Promise: 21 pontos
21.º Áustria/Teya & Salena – Who The Hell is Edgar?: 16 pontos
22.º Portugal/Mimicat – Ai Coração: 16 pontos
23.º Sérvia/Luke Black – Samo Mi Se Spava: 16 pontos
24.º Alemanha/Lord of the Lost – Blood & Glitter: 15 pontos
25.º Reino Unido/Mae Muller – I Wrote a Song: 9 pontos
26.º Espanha/Blanca Paloma – Eaea: 5 pontos

Sobre o autor

Bernardo Matias

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