Realizou-se este sábado na Malmö Arena a grande final do Festival Eurovisão da Canção (ESC) 2024. Suíça é, com a canção The Code de Nemo. É a primeira vitória do país desde Céline Dion em 1988. Quanto a Portugal, alcançou o décimo.º lugar com a canção Grito, de iolanda.
Resultados
(Resultados detalhados do júri e do televoto no fim do artigo)
(Clique nos títulos das canções para ver as atuações)
1.º Suíça/Nemo: The Code – 591 pontos
- 2.º Croácia/Baby Lasagna: Rim Tim Tagi Dim – 547 pontos
- 3.º Ucrânia/alyona alyona & Jerry Heil: Teresa & Maria – 453 pontos
- 4.º França/Slimane: Mon Amour – 445 pontos
- 5.º Israel/Eden Golan: Hurricane – 375 pontos
- 6.º Irlanda/Bambie Thug: Doomsday Blue – 278 pontos
- 7.º Itália/Angelina Mango: La noia – 268 pontos
- 8.º Arménia/Ladaniva: Jako – 183 pontos
- 9.º Suécia/Marcus & Martinus – Unforgettable – 174 pontos
- 10.º Portugal/iolanda: Grito – 152 pontos
- 11.º Grécia/Marina Satti: ZARI – 126 pontos
- 12.º Alemanha/Isaak: Always On The Run – 117 pontos
- 13.º Luxemburgo/ Tali: Fighter – 103 pontos
- 14.º Lituânia/Silvester Belt: Luktelk – 90 pontos
- 15.º Chipre/Silia Kapsis: Liar – 78 pontos
- 16.º Letónia/Dons: Hollow – 64 pontos
- 17.º Sérvia/ Teya Dora: Ramonda – 54 pontos
- 18.º Reino Unido/Olly Alexander: Dizzy – 46 pontos
- 19.º Finlândia/Windows95man: No Rules! – 38 pontos
- 20.º Estónia/5MIINUST x Puuluup: (nendest) narkootikumidest ei tea me (küll) midagi – 37 pontos
- 21.º Geórgia/Nutsa Buzaladze: Fire Fighter – 34 pontos
- 22.º Espanha/Nebulossa: Zorra – 30 pontos
- 23.º Eslovénia/Raiven: Veronika – 27 pontos
- 24.º Áustria/Kaleen: We Will Rave – 24 pontos
- 25.º Noruega/Gåte: Ulveham – 16 pontos
O resumo do espetáculo
O início da final mostrou uma VT com saudações da Princesa Vitória que serviu como mote para a entrada na arena, com as «auroras boreais» a caminho da Malmö Arena. Aí, a abertura foi por Björn Skifs com a canção Hooked on a Feeling. Depois, foi o desfile de bandeiras ao som de I Love It de Iconia Pop, Beautiful Life de Ace of Base, The Look dos Roxette, I Follow Rivers de Lykke Ly, Sun Is Shining de Axwell & Ingrosso e Gimme! Gimme! Gimme! (A Man After Midnight) dos ABBA.
The Winner Takes it All, dos ABBA, foi a canção que deu lugar à entrada das apresentadoras Malin Åkerman e Petra Mede em palco. Depois das habituais introduções e interação com o público, começou o desfile de canções… assim como a votação do público que abriu logo antes da primeira canção graças às novas regras.
1. Suécia: Marcus & Martinus – Unforgettable
- Postcard: Carola(1983) e Loreen (2023, vencedora)
- Atuação: Não se pode dizer que o país anfitrião quisesse ganhar outra vez. Marcus & Martinus foram os intérpretes, começando a atuação numa espécie de corredor em que as paredes fazem um jogo de iluminação em tons de branco e vermelho, alternando com o escuro. Também participaram quatro dançarinos, imprimindo ainda mais movimento a todo o número dance-pop.
2. Ucrânia: alyona alyona & Jerry Heil – Teresa & Maria
- Postcard: Ruslana (2004, vencedora) e Go_A (2021)
- Atuação: Mais uma prova do porquê de a Ucrânia nunca falhar a final. Este ano, alyona alyona e Jerry Heil trouxeram uma canção que mistura na perfeição um pop mais emotivo e o hip hop. Um palco em que o amarelo alaranjado dominou a iluminação e as cores. O final foi uma homenagem ao sexo feminino, com as duas intérpretes deitadas no palco onde se exibiram as imagens de várias mulheres.
3. Alemanha: Isaak – Always On The Run
- Postcard: Mekado (1994) e Lena (2010, vencedora)
- Atuação: À procura de colocar um ponto final aos maus resultados dos últimos anos, a Alemanha concorreu com Isaak. O cantor começou naquela que parece ser uma pequena sala de estar, vestido de escuro. O fogo tomou conta dessa estrutura, de onde Isaak saiu para um dos cantos do palco principal. O final foi com um plano aberto e a iluminação alaranjada a apagar-se gradualmente.
- Postcard: France Gall (1965, vencedora) e Lara Fabian (1988)
- Atuação: Depois de três décadas de ausência, o Luxemburgo voltou com o apuramento para a final. E não é de surpreender. Tali foi acompanhada de cinco dançarinos, dentro de uma pequena estrutura da qual saíram quando chegou o refrão. Cores quentes e vibrantes, dança, grafismos atrativos como um leopardo no ecrã LED de fundo, pirotecnia. O Luxemburgo a mostrar que encara muito a sério este regresso.
5. Israel – Eden Golan: Hurricane
- Postcard: Duo Datz (1991) e Dana International (1998)
- Atuação: Atuação intensa e com muita carga emocional. Eden Golan começou numa estrutura anelar, envolta em névoa, e consigo estiveram cinco dançarinos. Todos saíram da estrutura posteriormente, passando-se a movimentar pelo palco. No pico do ritmo mais perto do fim, surgiu o Sol assinalando uma espécie de novo começo depois do furacão que arrasou a protagonista da letra. Sol esse que se apagou no final
6. Lituânia: Silvester Belt – Luktelk
- Postcard: Donny Montell (2012) e The Roop (2021)
- Atuação: Mais uma vez na final com uma canção em Lituano, a Lituânia teve o cantor Silvester Belt acompanhado de quatro dançarinos mascarados. Os grafismos complementaram bem a atuação, marcada por tons de azul e de vermelho.
Antes da atuação de Espanha, houve um tributo à apresentadora do ESC 1975, Karin Falck… que depois surgiu numa pequena conversa com as apresentadoras deste ano. Além disso, foram recapituladas algumas regras do ESC e para os apresentadores.
- Postcard: Massiel (1968) e Chanel (2022)
- Atuação: O vermelho marcou os três minutos de Espanha em palco, assim com o negro da indumentária. A vocalista dos Nebulossa começou entre dois dançarinos (que mais tarde despiram boa parte das roupas), na frente de uma estrutura circular que faz lembrar um sofá, em que esteve praticamente sempre sem se movimentar muito. No final, surgiu a névoa no fundo do palco e pirotecnia.
8. Estónia – 5MIINUST x Puuluup: (nendest) narkootikumidest ei tea me (küll) midagi
- Postcard: Tanel Padar, Dave Benton & 2XL (2001) e Urban Symphony (2009)
- Atuação: Extravagante, a Estónia conseguiu o apuramento para a final com os irreverentes 5MIINUST x Puuluup. O vocalista principal fez algo pouco visto, começando bem junto do público antes de se juntar aos restantes elementos em palco. A iluminação, rica e com muitas cores diferentes, foi muito dinâmica, assim como os membros que se movimentaram e dançaram constantemente. Talvez o «pecado» tenha sido o facto de nem sempre os movimentos de câmara terem tido a velocidade que se pediria para o ritmo musical.
9. Irlanda: Bambie Thug – Doomsday Blue
- Postcard: Johnny Logan (1987, vencedor) e Jedward (2011)
- Atuação: De regresso à final seis anos depois, a Irlanda teve uma das atuações mais disruptivas de todas. Bambie Thug e o dançarino, adereçados com a temática da bruxaria assim como o staging, tiveram um dos momentos marcantes e verdadeiramente… arrepiante.
- Postcard: Marie N (2002) e Aminata (2015)
- Atuação: Uma das surpresas na grande final foi a Letónia. Dons esteve sozinho, vestido de azul, começando numa grande estrutura anelar. Na parte mais intensa, saiu dessa estrutura e foi para a extremidade do palco onde terminou. Os gráficos nos ecrãs LED e o jogo de cores e luzes ajudou a criar um ambiente mais intenso, como pede a canção e a sua mensagem.
11. Grécia – Marina Satti: ZARI
- Postcard: Marinella (1974) e Helena Paparizou (2005)
- Atuação: Marina Satti transmite energia só por si e não foi diferente nesta atuação, em que esteve acompanhada de quatro dançarinos. No entanto, começou aparentemente sozinha, num plano fechado com um efeito como se estivesse em direto nas redes sociais. Iluminação colorida e dinâmica, a acompanhar uma canção que põe todos a dançar.
12. Reino Unido: Olly Alexander – Dizzy
- Postcard: Sandie Shaw (1967, vencedora) e Sam Ryder (2022)
- Atuação: A atuação do Reino Unido e de Olly Alexander deixou bem vincado o título da canção, «Dizzy» («Tonto»), graças aos constantes movimentos de câmara. O cantor e os quatro dançarinos fizeram parte da atuação numa estrutura que imita o interior de uma casa de banho, da qual saíram posteriormente.
Fim de primeira parte das atuações, com uma VT de humor em que participou Lynda Woodruff cantando You’re Good to Go.
- Postcard: Ketil Stokkan (1986) e Alexander Rybak (2009)
- Atuação: Os Gåte são uma banda folk, assim como a canção Ulveham que mistura igualmente elementos mais modernos. A encenação, num ambiente escuro e místico, refletiu-o na perfeição. A vocalista esteve constantemente numa posição central perante o resto do grupo. As câmaras, juntamente com a iluminação, os grafismos e os próprios elementos dos Gåte, deram o movimento à atuação.
14. Itália – Angelina Mango: La noia
- Postcard: Umberto Tozzi & Raf (1987) e Måneskin (2021)
- Atuação: Numa encenação em que as rosas e roseiras foram presença constante nos gráficos dos ecrãs LED, Angelina Mango começou sozinha, juntando-se depois cinco dançarinos. Muita dança, como exige e pressupõe a própria canção, e também pirotecnia. No final, a cantora esteve num trono de roseiras e rosas.
15. Sérvia: Teya Dora – Ramonda
- Postcard: Marija Šerifović (2007, vencedora) e Konstrakta (2022)
- Atuação: Numa das baladas emotivas desta final, Teya Dora representou a Sérvia. Começou num «rochedo», envolta em névoa, levantando-se depois. Um staging repleto de tons escuros, e nos gráficos dos ecrã LED de fundo não deixou de aparecer a flor que dá título à canção.
16. Finlândia: Windows95man – No Rules!
- Postcard: Catcat (1994) e Käärijä (2023)
- Atuação: Se a Irlanda é disruptiva, o mesmo se pode dizer da Finlândia de uma forma diferente, é certo. Windows95man e Henri Piispanen começaram dentro de um ovo, saindo para se movimentarem muito pelo palco. Durante parte da atuação, Windows95man esteve praticamente nu. Também existiram dois dançarinos, a contribuírem para uma atuação muito mexida e verdadeiramente inusitada.
- Postcard: Doce (1982) e Salvador Sobral (2017, vencedor)
- Atuação: Com um recorde de quatro finais consecutivas, Portugal foi representado por iolanda. Com a cantora, que começou sozinha a capella, estiveram quatro dançarinos mascarados com renda. Todos os membros estiveram vestidos de branco, que também marcou presença na iluminação para contrastar com o escuro do fundo do palco. Uma atuação plena de emoção, em que o ponto alto é o grito: «Aaaaaaarde». Arrepiante.
- Postcard: Inga & Anush (2009) e Rosa Linn (2022)
- Atuação: Contrastando com a carga emotiva de Portugal, os Ladaniva e a Arménia trouxeram a festa para o palco. Jako é uma canção com alguns elementos folclóricos, e a atuação transmitiu isso através dos instrumentos e da indumentária. A vocalista foi-se movimentando constantemente, interagindo com a banda que esteve um pouco mais inerte numa estrutura central mais inerte. Cerca de três minutos bem animados, que não deixaram ninguém sentado nem calado perante o refrão.
19. Chipre: Silia Kapsis – Liar
- Postcard: Hara & Andreas Konstantinou (1997) e Ivi Adamou (2012)
- Atuação: O Chipre optou por Silia Kapsis para o ESC 2024, fazendo-a acompanhar de quatro dançarinos. Foi uma atuação com iluminação e grafismos um tanto escuros durante parte da mesma, mas repleta de movimento e a contagiar energia.
- Postcard: Céline Dion (1988) e Gjon’s Tears (2021)
- Atuação: Uma das possíveis candidatas à vitória, a Suíça não fez por menos no palco. Nemo está vestido com um traje de plumas em cor salmão na parte de cima, a solo no palco iluminado de branco para contrastar com o negro de fundo. Na fase final, também se viram tons amarelados. Durante grande parte da atuação, Nemo esteve em cima de uma plataforma giratória em forma de disco, essencial para parte do efeito de movimento.
À atuação da Suíça seguiu-se uma curta pausa no desfile de canções para um intervalo comercial em algumas emissoras, retomando depois com a Eslovénia.
21. Eslovénia: Raiven – Veronika
- Postcard: Nuša Derenda (2001) e Zala Kralj and Gašper Šantl (2019)
- Atuação: Talvez poucos o previssem, mas aconteceu: a Eslovénia voltou a apurar-se para a final a cantar em Esloveno. Raiven começou sozinha num palco escuro e envolto em névoa, antes de se juntarem cinco dançarinos. O ecrã LED de fundo complementou o staging com grafismos de nuvens e de um oceano tempestuoso. Mais uma das atuações carregadas de emoção esta noite.
22. Croácia: Baby Lasagna – Baby Lasagna
- Postcard: Doris Dragović (1999) e Let 3 (2023)
- Atuação: Baby Lasagna era, à partida, um dos maiores candidatos ao triunfo. Rendas a adornarem os instrumentos, muita pirotecnia, cor, gráficos dos animais referidos na letra, energia e movimento constantes, até uma peculiar dança. Tudo «no ponto» e diferente para justificar o favoritismo.
23. Geórgia – Nutsa Buzaladze: Fire Fighter
- Postcard: Sopho (2007) e Nina Sublatti (2015)
- Atuação: Quem diria! Sete anos depois, a Geórgia voltou a uma final da Eurovisão. E o pop dance que Nutsa Buzaladze trouxe em Fire Fighter contribuiu muito, assim como a encenação. As cores quentes próximas do vermelho dominaram em termos cromáticos, assim como os efeitos de fogo e de brasas. A cantora, acompanhada de quatro dançarinos, começou e acabou dentro de uma plataforma, mas também participou nos movimentos de dança em algumas partes da canção. Atuação muito dinâmica e com muitos efeitos de fogo, muito apelativa a dançar.
24. França – Slimane: Mon Amour
- Postcard: Marie Myriam (1977) e Barbara Pravi (2021)
- Atuação: Simplicidade descreve bem a atuação de Slimane. Vestido de branco, que foi a tonalidade mais presente, esteve sozinho em palco, vestido de branco. Interagiu com as câmaras utilizando as mãos e evoluiu de uma posição quase deitada em palco para estar de pé quando a intensidade da música subiu.
25. Áustria – Kaleen: We Will Rave
- Postcard: Conchita Wurst (2014) e Cesár Sampson (2018)
- Atuação: Talvez uma das surpresas na grande final, a Áustria foi a última a passar pelo palco. Kaleen, acompanhada de quatro dançarinos quando o ritmo aumentou, teve uma encenação com formas triangulares a marcarem a iluminação, assim como os tons azuis e roxos. Um ambiente festivo, com muito movimento e de dança contagiante de toda a arena e das casas dos telespectadores.
Depois de uma primeira recapitulação das canções, houve uma atuação dos Alcazar em ambiente de discoteca. Seguiu-se, então, uma homenagem aos ABBA em que atuaram Charlotte Perrelli, Carola e Conchita Wurst. A banda sueca também apareceu, na forma de avatares.
Seguiu-se outra recapitulação das atuações, antes do habitual destaque breve ao Festival Eurovisão da Canção Júnior (JESC) e uma passagem pela green room. Depois, a protagonista foi Loreen, em mais um interval act. Uma atuação trabalhada, com muitos adereços, em que Loreen estreou o seu mais recente single, Forever. Depois, também interpretou uma nova versão da canção com que venceu no ano passado, Tattoo.
Uma última recapitulação das canções (agora por ordem inversa) foi transmitida antes do fecho do televoto. A green room abriu-se por trás do palco para dar então início ao anúncio das votações dos júris. A Suíça foi arrebatadora, com um total de 365 pontos. Conhecidos os resultados dos júris, chegou o momento decisivo de saber as votações do público. Com 337 pontos, foi a Croácia a vencer a votação.
Porém, no somatório a Suíça teve 591 pontos para vencer, com a canção The Code de Nemo. Em segundo ficou a Croácia (Baby Lasagna, Rim Tim Tagi Dim) com 547 pontos. O pódio foi fechado pela Ucrânia (alyona alyona & Jerry Heil, Teresa & Maria) somando 453 pontos.
Quanto a Portugal, ficou no décimo lugar e fez 152 pontos. Na votação do júri, iolanda esteve em destaque, com 139 pontos e o sétimo lugar. Um resultado contrariado pelo televoto, com o público a dar apenas 13 pontos à canção Grito.
O espetáculo terminou, como tradicionalmente, com a entrega do troféu pela vencedora do ano passado, Loreen, ao deste ano, Nemo, seguida da atuação vencedora.
Votação do júri
- Suíça/Nemo: The Code – 365 pontos
- França/Slimane: Mon Amour – 218 pontos
- Croácia/Baby Lasagna: Rim Tim Tagi Dim – 210 pontos
- Itália/Angelina Mango: La noia – 164 pontos
- Ucrânia/alyona alyona & Jerry Heil: Teresa & Maria – 146 pontos
- Irlanda/Bambie Thug: Doomsday Blue – 142 pontos
- Portugal/iolanda: Grito – 139 pontos
- Suécia/Marcus & Martinus – Unforgettable – 125 pontos
- Arménia/Ladaniva: Jako – 101 pontos
- Alemanha/Isaak: Always On The Run – 99 pontos
- Luxemburgo/ Tali: Fighter – 83 pontos
- Israel/Eden Golan: Hurricane – 52 pontos
- Reino Unido/Olly Alexander: Dizzy – 46 pontos
- Grécia/Marina Satti: ZARI – 41 pontos
- Letónia/Dons: Hollow – 36 pontos
- Chipre/Silia Kapsis: Liar – 34 pontos
- Lituânia/Silvester Belt: Luktelk – 32 pontos
- Sérvia/ Teya Dora: Ramonda – 22 pontos
- Espanha/Nebulossa: Zorra – 19 pontos
- Áustria/Kaleen: We Will Rave – 19 pontos
- Geórgia/Nutsa Buzaladze: Fire Fighter – 15 pontos
- Eslovénia/Raiven: Veronika – 15 pontos
- Noruega/Gåte: Ulveham – 12 pontos
- Finlândia/Windows95man: No Rules! – 7 pontos
- Estónia/5MIINUST x Puuluup: (nendest) narkootikumidest ei tea me (küll) midagi – 4 pontos
Televoto
- Croácia/Baby Lasagna: Rim Tim Tagi Dim – 337 pontos
- Israel/Eden Golan: Hurricane – 323 pontos
- Ucrânia/alyona alyona & Jerry Heil: Teresa & Maria – 307 pontos
- França/Slimane: Mon Amour – 227 pontos
- Suíça/Nemo: The Code – 226 pontos
- Irlanda/Bambie Thug: Doomsday Blue – 136 pontos
- Itália/Angelina Mango: La noia – 104 pontos
- Grécia/Marina Satti: ZARI – 85 pontos
- Arménia/Ladaniva: Jako – 82 pontos
- Lituânia/Silvester Belt: Luktelk – 58 pontos
- Suécia/Marcus & Martinus – Unforgettable – 49 pontos
- Chipre/Silia Kapsis: Liar – 44 pontos
- Estónia/5MIINUST x Puuluup: (nendest) narkootikumidest ei tea me (küll) midagi – 33 pontos
- Sérvia/ Teya Dora: Ramonda – 32 pontos
- Finlândia/Windows95man: No Rules! – 31 pontos
- Letónia/Dons: Hollow – 28 pontos
- Luxemburgo/ Tali: Fighter – 20 pontos
- Geórgia/Nutsa Buzaladze: Fire Fighter – 19 pontos
- Alemanha/Isaak: Always On The Run – 18 pontos
- Portugal/iolanda: Grito – 13 pontos
- Eslovénia/Raiven: Veronika – 12 pontos
- Espanha/Nebulossa: Zorra – 11 pontos
- Áustria/Kaleen: We Will Rave – 5 pontos
- Noruega/Gåte: Ulveham – 4 pontos
- Reino Unido/Olly Alexander: Dizzy – 0 pontos
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