ESC 2024 Festival Eurovisão da Canção

Vice-presidente do governo de Espanha critica Israel na Eurovisão: “Não é vitrine para branquear o genocídio”

Vice-presidente do governo de Espanha critica Israel na Eurovisão: “Não é vitrine para branquear o genocídio” Créditos da imagem: Sarah Louise Bennett / EBU
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A vice-presidente do governo de Espanha está contraparticipação de Israel no Festival Eurovisão da Canção (ESC) 2024. Yolanda Díaz critica as ações daquele país no conflito em Gaza, que muitos consideram como uma resposta totalmente desproporcional aos ataques do Hamas a 7 de outubro de 2023.

Numa publicação na rede social X citada pela agência EFE, a governante escreveu sobre o ESC e Israel: “É alegria, paz e diversidade, não a vitrine onde branquear o genocídio de Israel contra o povo palestiniano, que é morte, destruição e ódio”.

No entender de Yolanda Díaz, Israel é um país “incompatível com os valores que o concurso promove e não deveria participar” no evento em Malmö.

O Sumar, partido da vice-presidente do governo espanhol, lançou mesmo uma petição para expulsar Israel da final do ESC, alegando que o exército daquele país está a “exterminar o povo palestiniano e a arrasar toda a sua região”.

Também critica a censura a Eric Saade, que na atuação na abertura da primeira semifinal usou um lenço tradicional da Palestina: “É intolerável que cada vez que alguém levanta a voz para exigir que se trave este massacre humano exista quem protege os assassinos”.

Sobre o autor

Bernardo Matias

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