Créditos da imagem: Lora Musheva VICTORIA foi reconduzida para o Festival Eurovisão da Canção (ESC) 2021 pela Bulgária… mas esteve para decidir não voltar. A cantora foi selecionada originalmente para a edição cancelada deste ano.
Numa entrevista no seu canal de YouTube, VICTORIA referiu: “A Eurovisão para mim é uma grande oportunidade para me apresentar como artista fora da Bulgária e para representar o meu país. Nem todos têm esta hipótese e agarrei-a, e tentei aproveitá-la ao máximo”.
O cancelamento do certame teve um impacto profundo na búlgara, que confidenciou que nem consegue tocar nem ouvir por sua iniciativa a canção que levaria, Tears Getting Sober: “Desde que cancelaram a Eurovisão 2020, não ouvi Tears. Só se ouvir no rádio ou se a alguém a reproduzir perto de mim. Mesmo se disser, «por favor, parem», não param porque querem ouvi-la. E eu só a oiço na minha cabeça, mas não a consigo cantar e ouvir. De nenhuma forma. Ainda não ultrapassei o facto de não a poder cantar”.
Ao saber do cancelamento do ESC 2020, VICTORIA não sentiu as emoções logo no primeiro instante, mas confessou que posteriormente quebrou emocionalmente ao ponto de não querer voltar em 2021: “Tive alguns momentos de quebra emocional quando disse para mim mesma em que disse para mim mesma: «Não vou à Eurovisão no próximo ano». Até à minha produtora, eu estava a chorar e a dizer «não vou, não consigo». E ela olhou para mim e disse-me: «Como podes não ir? As pessoas estão a contar contigo». E eu disse, «não me importo, não irei». E no momento seguinte eu disse para mim mesma, «O que raio estou a fazer? É claro que vou, é uma grande oportunidade»”.
Em todo o caso, VICTORIA admitiu que continua a ter dificuldades para seguir em frente: “Ainda não ultrapassei Tears e escrevendo novas canções volto sempre a ela, o que não é bom porque não consigo fugir dela. Faça o que fizer estou sempre a comparar com essa canção e estou sempre a tentar evitá-lo porque atrapalha o processo. É difícil fugir de algo que foi mesmo bem-sucedido e tentas fazer algo melhor. É difícil, mas não impossível”.
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