Yianna Terzi voltou a tecer duras críticas à organização do Festival Eurovisão da Canção (ESC) do ano passado, realizado em Lisboa. A representar a Grécia com o tema Oniro mou, não foi além do 14.º lugar na primeira semifinal, falhando assim o apuramento.
Uma série de imperfeições técnicas no ‘jury show’ na véspera do espetáculo em direto são tidas pela cantora como a causa da eliminação. Já no passado se tinha queixado, mas agora Yianna Terzi voltou a falar do assunto à rádio ART 90.6 FM: “Um final que me magoou foi a semifinal da Eurovisão. Foi tudo muito repentino para mim. Pensei que íamos à final. Deixou-me muito triste. Queria, pelo menos, ter a oportunidade de competir! Oniro mou foi um começo que permaneceu comigo. Foi uma forma de fazer as coisas rapidamente”.
A artista considera que ninguém assumiu responsabilidade por “grandes erros” envolvendo a sua encenação no ESC e apontou em particular a pirotecnia no ‘jury show’: “Foi injusto quando a pirotecnia explodiu no momento errado, eles não me deram a oportunidade de cantar novamente. Na semifinal que não vês [o ‘jury show’], há duas semifinais. O que vês é para o mundo e o outro é para o júri. Portanto, nesse espetáculo oculto e não visto, essa pirotecnia disparou num momento irrelevante e eu poderia ter sofrido um acidente”.
Por fim, Yiana Terzi sustentou: “Quando pedimos para cantar novamente não nos permitiram fazê-lo e o júri avaliou-me num momento em que estava assustada. Isso foi uma injustiça! Isto que aconteceu na semifinal oculta foi uma injustiça. Digo isto agora porque agora o posso dizer. Poderia ter sido apurada”.
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