
Há vários eventos por todo o mundo e de distintas tipologias a serem suspensos, cancelados ou adiados em diversos países, devido à epidemia do coronavírus. O Festival Eurovisão da Canção (ESC) continua previsto para maio nos Países Baixos, havendo já medidas em cima da mesa para qualquer eventualidade.
Numa entrevista ao site Notícias ao Minuto, o diretor criativo e coordenador do Festival da Canção revelou: “Há já reuniões a decorrer com os vários países e delegações. A EBU [União Europeia de Radiodifusão] não deixou de viajar, nem de ir às reuniões. Determinada reunião foi cancelada porque na sede da EBU em Genebra, na Suíça, houve duas pessoas infetadas e portanto foi preciso cumprir o procedimento. Mas a Eurovisão, inclusivamente, tem feito comunicados públicos a dizer que está atenta e como não sabemos o que vai acontecer […] o que temos de fazer é sabermos comportar-nos perante as coisas e neste momento temos todos os cenários em aberto”.
Quanto ao que poderá vir a suceder, Gonçalo Madaíl recordou que mesmo estando vedado ao público não deixam de existir pessoas envolvidas na organização: “Poderia ser um evento feito lá e à porta fechada? Depende do calibre do surto. Porque à porta fechada tem lá gente dentro na mesma, técnicos, operacionais, artistas… Tem de haver uma graduação de medidas […]. Fazer isso também com a organização – retira-se pessoas, retira-se dispositivos, acaba-se com os eventos sociais à volta do Festival – é uma primeira fase”.
Quanto ao cancelamento absoluto do ESC, o responsável da RTP referiu que acredita ser a derradeira fase em termos de medidas: “Acho que a última fase é não haver evento, como já aconteceu com alguns até agora. Há uma escala de medidas que está devidamente argumentada como um guião, mas não sei dizer qual vai ser adotada porque não sabemos o que vai acontecer”.
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