Ausente do Festival Eurovisão da Canção (ESC) desde 2016, a Bósnia e Herzegovina ainda poderá regressar em 2020, mas tudo está dependente dos aspetos financeiros envolvidos – mais concretamente da resolução dos problemas financeiros da emissora BHRT, que está impedida de participar em concursos organizados pela União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER) por causa de dívidas a essa entidade.
Lejla A. Babovic, chefe de delegação da Bósnia e Herzegovina, fez um ponto de situação em declarações ao site Klix.ba: “O assunto é claro, a Bósnia volta ao Eurovisão quando a dívida estiver paga e quando o problema do financiamento de serviços públicos na Bósnia for resolvido. Desde junho de 2016, o problema do financiamento não foi resolvido por lei, pelo que este problema é regulado por acordos bilaterais. Primeiro, há que encontrar um modelo de coleta das taxas do audiovisual, que a certo momento resultaria em números positivos e na integração da Eurovisão nos planos anuais”.
A responsável falou também da falta de interesse de empresários e das grandes empresas em apoiar a ida da Bósnia ao ESC e recordou que a BHRT mantém uma dívida de seis milhões de francos suíços à EBU que implica as já referidas sanções. Assim, Lejla A. Babovic salientou que o regresso ao ESC está dependente dos aspetos financeiros e dificilmente acontecerá em 2020:
– O regresso da Bósnia e Herzegovina ao Eurovisão depende maioritariamente de finanças, de como a BHRT irá operar e se conseguirá pagar a dívida à EBU. Se conseguirmos encontrar o dinheiro e começar a pagar as dívidas, então podemos falar à EBU sobre a possibilidade de voltar. Portanto, na melhor das hipóteses, podemos voltar em 2020 mas como a BHRT continua com problemas e um número muito reduzido de cidadãos paga uma taxa do audiovisual será difícil”.
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