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Todos os caminhos vão dar a Turim: Grécia e Amanda Tenfjord

Todos os caminhos vão dar a Turim: Grécia e Amanda Tenfjord
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A rubrica «Todos os caminhos vão dar a Turim» continua com o lançamento do Festival Eurovisão da Canção (ESC) 2022, e agora é tempo de descer ao Mediterrâneo.

Grécia é o objeto desta parte, num ano em que será representada por Amanda Tenfjord. A cantora greco-norueguesa defende o tema Die Together.

 

A Grécia na Eurovisão em 10 pontos

  • Início controverso: O ano de 1974 marcou a estreia da Grécia. A banda Nostradamos ganhou o processo de seleção da emissora estatal, mas um escândalo levou a que fosse substituída pela cantora Marinella.
  • Artistas gregos antes da Grécia: Apesar de a Grécia só se ter estreado em 1974, até então houve quatro artistas do país a concorrerem por outros países: incluindo Vicky Leandros que venceu pelo Luxemburgo em 1972.
  • Mudança de século, mudança de tendência: Com a entrada do século XXI, os resultados da Grécia melhoraram consideravelmente. Em particular na década de 2000, foi presença constante entre o top dez somando um total de quatro pódios.
  • Vitória, o ponto alta: Depois de muitas tentativas, a Grécia  ganhou finalmente em 2005. Foi um resultado conseguido por Helena Paparizou com o tema My Number One, somando 230 pontos.
  • Ausências: A Grécia esteve ausente por várias vezes desde a estreia. Entre elas, houve logo uma em 1975, que se viria a descobrir que tinha sido em protesto com a estreia da Turquia depois de este país ter invadido o Chipre um ano antes. Por motivos diversos, a Grécia desistiu nas edições de 1982 e 1986, já depois de ter selecionado o seu representante.
  • Pior resultado: Até agora, a Grécia nunca ficou em último lugar. O pior resultado foi o 16.º lougar na sua semifinal em 2016.
  • Só duas finais falhadas: Apenas por duas vezes é que a Grécia falhou a final do ESC: em 2016 e em 2018, quando o certame aconteceu em Lisboa.
  • Idioma Grego quase «desapareceu»: Depois de até 1998 as canções da Grécia terem sido sempre em Grego, de 2001 em diante apenas foi usado mais seis vezes (e só duas na totalidade da letra).
  • Prémio Marcel Bezençon: O único Prémio Marcel Bezençon da Grécia foi questionado por Helena Paparizou e o tema My Number One em 2005, sendo o Prémio Artístico.
  • Prémio Barbara Dex: O Prémio Barbara Dex, atribuído pelos fãs à indumentária mais peculiar, foi atribuído em 2002 ao representante grego Michaelis Rakintzis.

 

Perfil do país (Grécia)

Emissora responsável: ERT
Chefe de delegação: Sofia Dranidou
Estreia: 1974; Marinella – Krasi, thalassa ke t’agori mou (resultado: 11.º lugar)
Participações anteriores: 40
Melhor resultado: Vitória (2005: Helena Paparizou – My Number One)
Pior resultado: 16.º lugar na semifinal em 2016 (Argo – Utopian Land)
Anfitriã: Uma vez (2006)
Concurso de seleção nacional: Seleção interna
Representante em 2022: Amanda Tenfjord – Die Together
Semifinal em 2022: 15.º a atuar na primeira semifinal (10 de maio)

 

Perfil da representante (Amanda Tenfjord)

Nome: Amanda Georgiadis Tenfjord
Idade: 25 anos (nascida a 9 de janeiro de 1997)
Início de carreira: 2014
Álbuns de estúdio: 0 (primeiro EP: First Impression, de 2018)
Géneros: Pop nórdico, indie pop, Synth-pop
Outras notas: Oriunda da Noruega, Amanda Tenfjord é filha de mãe norueguesa e pai grego, vivendo entre os dois países. Em 2015 começou a estudar medicina a Noruega, antes de colocar os estudos em pausa para se dedicar em pleno à música.

 

Perfil da canção (Die Together)

Título: Die Together
Género: Pop
Idioma: Inglês
Intérprete: Amanda Tenfjord
Letra: Amanda Georgiadi Tenfjord
Composição: Amanda Georgiadi Tenfjord e Bjørn Helge Gammelsæter

Sobre o autor

Bernardo Matias

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