Destaque Festival Eurovisão da Canção ESC 2023

Apurados os primeiros finalistas da Eurovisão 2023; Portugal qualificado

Apurados os primeiros finalistas da Eurovisão 2023; Portugal qualificado Créditos da imagem: Corinne Cumming / EBU
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Realizou-se esta noite a primeira semifinal do Festival Eurovisão da Canção (ESC) 2023, apurando os primeiros finalistas para o próximo sábado. Portugal está na final.

O resumo do espetáculo

A semifinal começou com a «história» da ida do ESC para Liverpool pelos olhos de um jovem fã. De uma VT, transitou para a arena, com duas crianças a dançarem em espelho ao som de Together in Electric Dreams. Na abertura atuou depois Julia Sanina, acompanhada por vários dançarinos. Depois, entraram em palco as apresentadoras, com as habituais introduções e boas-vindas antes das canções a concurso.

  • 1. Noruega: Alessandra – Queen of Kings
    • E para começar a competição, entra em palco Alessandra, da Noruega. Um electro-pop dançável com a canção Queen of Kings. A mensagem de empoderamento é acompanhada por uma coreografia em que a intérprete é acompanhada por quatro dançarinos.
    • Postcard: Biblioteca Nacional de Kyiv (Ucrânia), Biblioteca Central de Liverpool (Reino Unido) e Biblioteca Deichman (Oslo, Noruega)

 

  • 2. Malta: The Busker – Dance (Our Own Party)
    • Malta aposta nos The Busker e na canção Dance (Our Own Party). A encenação recorda as figuras de alguns antigos representantes do país, numa performance marcada por muito movimento e uma iluminação e gráficos coloridos.
    • Postcard: Autocarro em Lviv (Ucrânia), autocarro de dois pisos vermelho (Londres, Reino Unido) e Mellieħa (Malta)

 

  • 3. Sérvia: Luke Black – Samo mi se spava
    • Para 2023, a Sérvia apresenta-se com Luke Black e a canção Samo mi se spava. O intérprete começa deitado num adereço gigante, antes de se levantar quando a música ganha ritmo. Há cinco dançarinos e um adereço de grandes dimensões. Os grafismos televisivos passam depois a ter forma de jogo de vídeo, com a «vida» na luta contra o «monstro» que é uma constante na encenação.
    • Postcard: Parque de Escultura Contemporânea 3020 (Lviv, Ucrânia), Tate Art Gallery (Liverpool, Reino Unido) e Museu de Arte Contemporânea de Belgrado (Sérvia)

 

  • 4. Letónia: Sudden Lights – Aijā
    • A sonoridade rock chegou ao palco do ESC 2023 com os Sudden Lights: que representam a Letónia com a canção Aijā. A banda está em palco, iluminado com holofotes alaranjados. Atuação bem condizente com o estilo de música, ao nível de energia, cenário e dinâmica.
    • Postcard: EcoSpace Pods (Kyiv, Ucrânia), Boscombe Beach Huts (Bournemouth, Reino Unido) e Melnsis (Letónia).

 

Depois da Letónia, houve o primeiro intervalo publicitário. Na emissão oficial houve uma ida à green room onde até houve um momento de rap com uma das apresentadoras. Também houve uma pequena conversa com os Bucks Fizz.

 

  • 5. Portugal: Mimicat – Ai Coração
    • Chegou a vez de Portugal, com o cabaret de Mimicat e da canção Ai Coração. O vermelho é a cor dominante ao longo de toda a atuação, em que a intérprete é sempre acompanhada por quatro dançarinos. A iluminação e a coreografia marcam a encenação portuguesa
    • Postcard: Catedral de Santa Sofia (Kyiv, Ucrânia), Catedral de Ely (Cambridge, Reino Unido), Panteão Nacional (Lisboa, Portugal)

 

  • 6. Irlanda: Wild Youth – We Are One
    • A banda Wild Youth representa a Irlanda com a canção We Are One. Set típico de banda, com o alaranjado a dominar a iluminação numa fase inicial. Não faltam umas escadas e um jogo de luzes a dar cor a toda a atuação, movimentada e animada.
    • Postcard: Ivano-Frankivsk (Ucrânia), Isle of Wight (Reino Unido) e Sally Gap (Irlanda)

 

  • 7. Croácia: Let3 – Mama ŠČ
    • A Croácia tem uma das apresentações mais irreverentes com os Let3 e a canção Mama ŠČ. Uma sátira e crítica relacionada à guerra desencadeada pela Rússia na Ucrânia e ao regime de Vladimir Putin, com roupas e adereços extravagantes… incluindo réplicas de mísseis. Cerca de três minutos que não passam despercebidos.
    • Postcard: River Port (Kyiv, Ucrânia), Whitby Harbour (Reino Unido) e Porto de Rijeka (Croácia).

 

  • 8. Suíça: Remo Forrer – Watergun
    • A balada Watergun, da Suíça, é interpretada por Remo Forrer, que tem quatro dançarinos em palco a movimentarem-se com longas fitas. Depois de os tons escuros marcarem parte da atuação, estes são substituídos por iluminação e pirotecnia vermelha no auge da música.
    • Postcard: Lago Buchak (Ucrânia), Lago Ness (Terras Altas da Escócia, Reino Unido) e Lago Zurique (Suíça)

 

  • 9. Israel: Noa Kirel – Unicorn
    • Noa Kirel representa Israel com a canção Unicorn. A artista começa dentro de uma estrutura em forma de túnel, da qual sai quando o ritmo aumenta. A ela juntam-se cinco dançarinos, com a atuação a ganhar movimento e cor no refrão «catchy».
    • Postcard: Urytski Rocks (Skole Beskids, Ucrânia), Stonehenge (Wiltshire, Reino Unido) e Fortaleza de Masada (Israel)

 

  • 10. Moldávia: Pasha Parfeni – Soarele și Luna
    • Sonoridade étnica e ritmada em palco com a Moldávia. Pasha Parfeni está de volta ao ESC e canta Soarele și Luna. Com o intérprete estão mais quatro elementos, vestidos com indumentárias típicas. Uso e abuso de luzes e dos ecrãs LED do piso do palco, não faltando fumo.
    • Postcard: Floresta Skole Beskids (Lviv, Ucrânia) Floresta de Sherwood (Nottinghamshire, Reino Unido) e Parque Nacional de Orhei (Trebujeni, Moldávia)

 

Antes da atuação sueca, houve um pequeno intervalo comercial, embora a transmissão oficial tenha continuado com um resumo da cerimónia de abertura do ESC 2023 que se realizou no domingo passado.

 

  • 11. Suécia: Loreen – Tattoo
    • Para as casas de apostas, a Suécia é a grande candidata a ganhar o ESC 2023, com a canção Tattoo. A atuação de Loreen não muda radicalmente face ao Melodifestivalen. Palco mais escuro, muito fumo, com a cantora numa estrutura em que eleva gradualmente o tecto à medida que a música ganha ímpeto.
    • Postcard: Ilha Anti-Circe (Uman, Ucrânia), Ilha de Santa Catarina (Tenby, Reino Unido) e Ilha de Enholmen (Suécia)

 

  • 12. Azerbaijão: TuralTuranX – Tell Me More
    • Os gémeos TuralTuranX e a canção Tell Me More representam o Azerbaijão. A atuação começa com o ecrã a preto-e-branco, que ganha posteriormente cor. Uma sonoridade com modernidade, mas que não deixa de remeter para outras décadas e artistas (como os Beatles). Os artistas terminam a atuação em cima de um coração destroçado.
    • Postcard: Praça da Independência de Kyiv (Ucrânia), Praça Centenária de Birmingham (Reino Unido) e Avenida de Baku (Azerbaijão)

 

  • 13. Chéquia: Vesna – My Sister’s Crown
    • Outra das propostas irreverentes e dançáveis desta semifinal, My Sister’s Crown é interpretada pelas Vesna em representação da Chéquia. O grupo está vestido em cor-de-rosa e usa os ecrãs LED exibir partes da letra da canção e outros gráficos. Atuação marcada por movimento em toda a dimensão no palco e pela interação constante entre os membros das Vesna.
    • Postcard: Green Maze (Zhytomyr, Ucrânia), Peace Maze (Castlewellan, Reino Unido) e Yew Maze (Castelo Loučeň, Chéquia)

 

  • 14. Países Baixos: Mia & Dion – Burning Sunlight
    • Mia e Dion, representantes dos Países Baixos com a canção Burning Sunlight, entram em palco sozinhos com a iluminação focada em ambos. Separam-se quando a música ganha ritmo, com as luzes a imitarem o efeito do Sol nesse momento. Voltam, depois, a juntar-se diante da iluminação desse Sol que marca o fundo do palco.
    • Postcard: Comfort Town (Kyiv, Ucrânia), Portmeirion (Gwynedd, Reino Unido) e Zaandam (Países Baixos)

 

  • 15. Finlândia: Käärija – Cha Cha Cha
    • Paletes de madeira no palco? Pois então, é sinal de que chegou a vez da Finlândia. A última canção da noite é Cha Cha Cha, por Käärija, com quem estão quatro dançarinos. Mais uma das apresentações muito irreverentes deste ESC. Plena de movimento, de movimento e um jogo de luzes bem condizente com a sonoridade techno/eletrónica. Não deixará ninguém indiferente, sendo uma das grandes favoritas a ganhar.
    • Postcard: Roda Gigante Podil (Kyiv, Ucrânia), Wheel of Liverpool (Reino Unido) e Skywheel (Helsínquia, Finlândia)

 

Após todas as atuações, abriram as linhas de voto e foi transmitida a primeira recapitulação das atuações. Seguiu-se o interval act de Alyosha e Rebecca Ferguson, com um segundo «recap» na sequência… que antecedeu a atuação da conceituada Rita Ora.

Depois de uma VT narrada por Graham Norton sobre o Reino Unido no ESC, foram fechadas as linhas de votação. Subsequentemente, houve uma curta entrevista com o já conceituado comentador televisivo ucraniano Timur Miroshnychenko.

Antes da apresentação dos resultados, houve nova VT, desta feita com Filomena Cautela (co-apresentadora em 2018) e Måns Zelmerlöw que jogaram num quizz sobre factos históricos do ESC. Foi o vencedor de 2015 que somou mais pontos, antes de novo confronto na segunda semifinal.

Ainda antes de serem anunciados os apurados, foram apresentados os excertos das atuações dos três finalistas diretos que votaram nesta semifinal: Alemanha, França e Itália.

Como habitualmente, o espetáculo terminou com o anúncio, por ordem aleatória, dos apurados, sendo a Croácia a primeira a ser revelada e a Noruega a última. Portugal foi o sétimo a ser anunciado.

Resultados

(Apurados por ordem de anúncio; clique nos títulos das canções para ver as atuações)

Sobre o autor

Bernardo Matias

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