Destaque Festival Eurovisão da Canção ESC 2021

Apurados os últimos dez finalistas da Eurovisão 2021

Apurados os últimos dez finalistas da Eurovisão 2021 Créditos da imagem: Joy Hansson – NPO – NOS – AVROTROS
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Já são conhecidos todos os finalistas do Festival Eurovisão da Canção (ESC) 2021. Esta quinta-feira, a segunda semifinal deu o ‘passaporte’ a mais dez concorrentes – entre eles Portugal com os The Black Mamba e o tema Love is on My Side.

 

Apurados e resumo do espetáculo

  • Apurados (por ordem de anúncio)
    • Albânia: Anxhela Peristeri – Karma
    • Sérvia: Hurricane – Loco Loco
    • Moldávia: Natalia Gordienko – Sugar
    • Portugal: The Black Mamba – Love Is on My Side
    • Bulgária: VICTORIA – Growing up is Getting Old
    • Islândia: Daði og Gagnamagnið – 10 Years
    • São Marino: Senhit – Adrenalina
    • Suíça: Gjon’s Tears – Tout l’Univers
    • Grécia: Stefania – Last Dance
    • Finlândia: Blind Channel – Dark Side

 

O resumo do espetáculo

(Nota: Pode visionar as atuações a concurso num artigo à parte nesta ligação)

O número de abertura da segunda semifinal foi um autêntico espetáculo de luz, música e dança, em que Eefje de Visser contou a cantar a história do dançarino Redo, juntando-se outros dançarinos à dupla. Seguiu-se a habitual introdução dos apresentadores e da ordem de atuação.

 

  • São Marino: Senhit – Adrenalina

O desfile de canções começou com um dos temas fortes desta semifinal: Adrenalina, de São Marino, com interpretação de Senhit que convidou Flo Rida. Uma canção dance pop, com um palco colorido e pirotecnia em abundância.

  • Estónia: Uku Suviste – The Lucky One

Num contraste absoluto com São Marino, entrou em palco a Estónia com Uku Suviste solo no palco interpretando a canção The Lucky One. Um staging também único, dominado por tons escuros e uma tempestade a passar nos ecrãs LED.

  • República Checa: Benny Cristo – Omaga

Omaga é a proposta da República Checa e de Benny Cristo para o ESC 2021, tendo sido a terceira a desfilar nesta semifinal. Mais uma proposta animada, com sonoridades entre o pop, eletrónica e hip hop.

  • Grécia: Stefania – Last Dance

A quarta canção foi a da Grécia, com Stefania Last Dance. Mais um tema pop dançável, em que o staging se destaca pelo recurso abundante a chroma-key que tornou partes dos dançarinos transparentes, assim como uma estrutura à qual a intérprete subiu durante a atuação.

  • Áustria: Vincent Bueno – Amen

A balada pop épica da Áustria foi o quinto tema a desfilar: Amen, de Vincent Bueno. Sempre a solo, o cantor apresentou um staging jogando muito com a iluminação e os LED, numa interpretação a apelar às emoções.

  • Polónia: RAFAŁ – The Ride

RAFAŁ apresentou The Ride pela Polónia, numa atuação com staging e sonoridades que remetem para os anos 1980 em que na fase inicial o próprio intérprete ‘provoca’ o movimento das câmaras. Uma canção que fica no ouvido, mesmo se em termos de interpretação esteve longe de ser das mais fortes da noite.

 

Uma vez apresentadas seis  canções, tempo para uma passagem pelas redes sociais e pelos vídeos enviados pelos fãs, para além de uma mensagem especial de Molly Sánden – intérprete de Husavik, tema do filme Festival Eurovisão da Canção: A História dos Fire Saga que esteve nomeada para o Óscar de Melhor Canção Original.

 

  • Moldávia: Natalia Gordienko – Sugar

Moldávia deu início à segunda leva de atuações, com o tema Sugar de Natalia Gordienko. Acompanhada de quatro dançarinos, a própria cantora também não fica estática, numa atuação dinâmica com um tema pop que apela à dança e à alegria.

  • Islândia: Daði og Gagnamagnið – 10 Years

Daði og Gagnamagnið não entraram em palco por um dos membros estar infetado pela Covid-19, mas a Islândia não deixou de participar. A proposta é o tema 10 Years, num staging divertido que invoca o disco dos anos 1980. Importa dizer que se tratou da atuação gravada no segundo ensaio, na semana passada.

  • Sérvia: Hurricane – Loco Loco

Sérvia apresentou as Hurricane com a canção Loco Loco. Pop eletrónica dançável de volta ao palco do ESC 2021. O trio feminino está sempre desacompanhado num palco luminoso e em que a pirotecnia não faltou, assim como uma performance enérgica.

  • Geórgia: Tornike Kipiani – You

Numa autêntica calma depois da tempestade, seguiu-se a Geórgia com Tornike Kipiani a apresentar a balada pop You num palco em tons escuros. Entre tantas canções ritmadas, acaba por ficar um pouco no esquecimento.

  • Albânia: Anxhela Peristeri – Karma

Albânia seguiu-se com o tema Karma de Anxhela Peristeri. Uma balada pop épica, que não deixa de vincar a sua origem albanesa, e com um ‘staging’ impressionante. A interpretação prometia estar na luta por uma das vagas nas finais.

  • Portugal: The Black Mamba – Love Is on My Side

Fez-se história no ESC com a 12.ª atuação da segunda semifinal, com Portugal a apresentar pela primeira vez um tema em Inglês pela primeira vez: Love is on My Side, dos The Black Mamba. Uma atuação aplaudida desde início, que na televisão começa em 4:3 a preto e branco, evoluindo para a imagem convencional passando a apresentar um jogo de luzes e das paredes LED disponíveis muito cativante, assim como a interpretação de Pedro Tatanka.

 

No segundo intervalo entre canções, Chantal Janzen falou com Helena Paparizou, vencedora do Festival Eurovisão da Canção (ESC) 2005 pela Grécia e que participará numa atuação especial na final de sábado, a partir de um rooftop.

 

  • Bulgária: VICTORIA – Growing up is Getting Old

As atuações a concurso retomaram com a Bulgária. Em cima de uma jangada de pedra, a intérprete VICTORIA fez uma atuação segura com a balada lenta Growing up is Getting Old, aproveitando também o jogo de luzes para se destacar numa clara candidata aos lugares cimeiros.

  • Finlândia: Blind Channel – Dark Side

O palco do ESC 2021 voltou a receber hard rock da Finlândia, neste caso com os Blind Channel e o tema Dark Side. Num palco em que a pirotecnia não faltou, numa atuação dinâmica em que a banda substitui os dedos do meio que não pode mostrar… por uma espécie de tala vermelha a assinalar esse dedo.

  • Letónia: Samanta Tīna – The Moon Is Rising

Samanta Tīna concretizou o seu sonho de representar a Letónia no ESC com o tema The Moon is Rising. Com um certo tom dramático, é um tema que de certa forma também enaltece a mulher. O ‘staging’ é luminoso e abundam os grafismos nos ecrãs LED, tendo havido, porém, um plano falhado em que um operador de câmara surgiu.

  • Suíça: Gjon’s Tears – Tout l’Univers

Seguiu-se um dos temas favoritos: Tout l’Univers, da Suíça e de Gjon’s Tears. Uma balada pop emocional, em que o cantor não se limita a estar estático, mexendo-se e interagindo com os elementos do palco que tentam transmitir a mensagem da temática dos ciclos de construção e destruição que Gjon’s Tears quer transmitir.

  • Dinamarca: Fyr & Flamme – Øve os på hinanden

O desfile de canções a concurso terminou com a Dinamarca. Em mais uma autêntica viagem no tempo, Fyr og Flamme apresentaram Øve os på hinanden. Uma descontraída canção dançável, pop, que podia muito bem figurar num ESC da segunda metade da década de 1980.

 

Uma vez acabada a passagem de todas as canções a concurso, foi tempo de abrir as linhas do televoto e de uma primeira recapitulação dos 17 temas.

O interval act foi marcado pelo segmento Close Encounter of a Special Kind. Uma improvável combinação entre o ballet com o dançarino Ahmad Joudeh e o ciclista BMX Dez Maarsen do IISH Dance Collective. Liga a dança urbana ao ballet, contando também a estória do poder da abertura ao outro.

Após uma apresentação de mais vídeos de fãs online e da discografia oficial do ESC 2021, houve mais uma recapitulação das canções, antes do fecho das linhas do televoto. Tal como aconteceu na primeira semifinal, foi percorrida a história do ESC com o testemunho de vencedores do passado: Izhar Cohen (Israel, 1978, com The Alphabeta), Getty Kaspers de Teach-In (Países Baixos, 1975), Ruslana (Ucrânia, 2004), Nicole (Alemanha, 1982), Niam Kavanagh (Irlanda 1993)… tudo com Duncan Laurence, vencedor de 2019 pelos Países Baixos, em destaque.

Ainda antes do anúncio dos resultados, houve uma passagem pelos EurovisionTutorials de Nikkie de Jager, sob o mote ‘Team Up!’ que destacou algumas das coreografias emblemáticas do ESC ao longo dos anos. Seguiu-se a apresentação de mais três dos finalistas diretos, com clips das atuações de Espanha (Blas Cantó/Voy a quedarme), França (Barbara Pravi/Voilà) e Reino Unido (James Newman/Embers).

Apurados (por ordem de anúncio)

  • Albânia: Anxhela Peristeri – Karma
  • Sérvia: Hurricane – Loco Loco
  • Bulgária: VICTORIA – Growing up is Getting Old
  • Moldávia: Natalia Gordienko – Sugar
  • Portugal: The Black Mamba – Love Is on My Side
  • Islândia: Daði og Gagnamagnið – 10 Years
  • São Marino: Senhit – Adrenalina
  • Suíça: Gjon’s Tears – Tout l’Univers
  • Grécia: Stefania – Last Dance
  • Finlândia: Blind Channel – Dark Side

Não apurados (por ordem de atuação)

  • Estónia: Uku Suviste – The Lucky One
  • República Checa: Benny Cristo – Omaga
  • Áustria: Vincent Bueno – Amen
  • Polónia: RAFAŁ – The Ride
  • Geórgia: Tornike Kipiani – You
  • Letónia: Samanta Tīna – The Moon Is Rising
  • Dinamarca: Fyr og Flamme – Øve os på hinanden

Composição da final

  • Primeira parte
    • Bélgica: Hooverphonic – The Wrong Place
    • Chipre: Elena Tsagkrinou – El Diablo
    • Israel: Eden Alene – Set Me Free
    • Espanha: Blas Cantó – Voy a quedarme
    • Malta: Destiny Chukunyere – Je Me Casse
    • Reino Unido: James Newman – Embers
    • Rússia: Manizha – Russian Woman
  • Segunda parte
    • Alemanha: Jendrik Sigwart – I Don’t Feel Hate
    • Azerbaijão: Efendi – Mata Hari
    • França: Barbara Pravi – Voilà
    • Itália: Måneskin – Zitti e buoni
    • Lituânia: The Roop – Discoteque
    • Noruega: TIX – Fallen Angel
    • Suécia: Tusse – Voices
    • Ucrânia: Go_A – Shum
    • 23. Países Baixos: Jeangu Macrooy – Birth of a New Age
  • Ainda sem sorteio
    • Albânia: Anxhela Peristeri – Karma
    • Bulgária: VICTORIA – Growing up is Getting Old
    • Finlândia: Blind Channel – Dark Side
    • Grécia: Stefania – Last Dance
    • Islândia: Daði og Gagnamagnið – 10 Years
    • Moldávia: Natalia Gordienko – Sugar
    • Portugal: The Black Mamba – Love Is on My Side
    • Sérvia: Hurricane – Loco Loco
    • São Marino: Senhit – Adrenalina
    • Suíça: Gjon’s Tears – Tout l’Univers
Sobre o autor

Bernardo Matias

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