Ainda não acabou a controvérsia em torno de Alina Pash que levou à sua exclusão como representante do Festival Eurovisão da Canção (ESC) 2022 depois da vitória no Vidbir. A artista arrisca agora uma pena de prisão.
Na origem de toda a polémica está uma viagem à Rússia em 2015, cruzando a fronteira da Crimeia. A cantora alega ter viajado de autocarro e mostrou um certificado da deslocação em causa. Acontece que os serviços fronteiriços asseguram que não emitiram tal documento. Já o agente de Alina Pash assegura que o certificado foi fornecido por um membro da equipa da cantora e não pela própria.
Ora, está em causa aqui um possível crime de falsificação de documento, segundo a polícia ucraniana, que adianta à agência UNN que foi desencadeada “uma investigação pré-julgamento de procedimentos criminais sob os termos da Parte 1 do Artigo 358 do Código Criminal sobre o facto de possível falsificação de documento”.
O artigo em causa do código penal ucraniano, consultado pelo e-FestivalPT no site oficial do parlamento da Ucrânia, estipula pena de prisão de até seis meses ou restrição de liberdade até três anos no caso de falsificação de documento direta, e de até seis meses de cadeia ou restrição de liberdade até dois anos pelo uso deliberado de um documento falsificado.
De notar que nesta fase do processo não há, segundo as informações tornadas públicas, qualquer arguido nem detido. Pode nem ser Alina Pash diretamente visada à medida que a investigação avançar.
Deixe um comentário