Créditos da imagem: © Corinne Cumming / EBU Esta terça-feira, iolanda garantiu o apuramento para a grande final do Festival Eurovisão da Canção (ESC) 2024. Para tal, foi uma das primeiras dez classificadas na primeira semifinal.
A cantora, que representa Portugal com a canção Grito, reagiu ao apuramento em conferência de imprensa, não escondendo o seu contentamento para além de falar desta participação e da escolha da canção:
– Estou super contente! Basicamente penso que a música pode ser qualquer coisa que gostes. Não acredito em qualquer tipo de regras no que toca à música. Decidi trazer esta porque a escrevi na casa da minha avó, numa pequena aldeia, e pensei: «Isto seria porreiro num grande palco». Estou super empolgada com a canção, estou super empolgada, feliz e orgulhosa com os meus dançarinos – nós trabalhámos afincadamente 24/7 todos os dias, todos os dias e todos os dias. Para mim, isto só faz a mensagem que podes fazer muito com não tanto dinheiro. Isso, para mim, é melhor do que não ter pirotecnia”.
Questionada sobre de onde surgiu a ideia de trazer uma música «tão pura e interessante» de forma não arrebatadora e respeitadora da música, iolanda retorquiu: “Eu tive esta visão de quando estás a ver a atuação, sempre que a paras, podia ser uma pintura, então podia ter uma imagem por si. Basicamente foi isto e concebi-a com o meu diretor criativo e o meu coreógrafo. Não sei nada de dança, esta foi a minha primeira vez a fazer algum tipo de movimento. Só agito o meu braço e canto. Mas alguém me disse que o podia fazer, então fi-lo e ensaiei muito. E estou aqui, a representar o meu país, e a minha vida mudou”.
Sobre se o idioma nativo é um entrave a ganhar ou uma forma ideal de expressar sentimentos: “Não acredito que nenhum idioma seja uma barreira; acredito que liga e penso que com o som podes fazer magia e podes fazer paz”.
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