Nuno Artur Silva foi nomeado como secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media. Este pelouro está sob a alçada do Ministério da Cultura, que no novo Executivo continua a ser liderado por Graça Fonseca.
O elenco de secretários de Estado foi apresentado esta segunda-feira pelo primeiro-ministro indigitado, António Costa, ao Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa já aceitou a lista proposta, que inclui o nome de Nuno Artur Silva na pasta do Cinema, Audiovisual e Media.
Na sua trajetória, fundou a Produções Fictícias, o Canal Q, tendo sido também administrador e assessor criativo da direção de programas da RTP entre 2015 e 2018. Na altura, chegou a trabalhar na reformulação do Festival da Canção e na organização do Festival Eurovisão da Canção (ESC) 2018.
A saída da RTP deu-se quando o Conselho Geral Independente (CGI) da altura decidiu não o reconduzir devido a “irresolução do conflito de interesses” entre o cargo de Nuno Artur Silva na emissora e os seus interesses patrimoniais privados”, informou na altura um comunicado da RTP citado pela Lusa.
Agora, na recém-criada secretaria de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, Nuno Artur Silva vai ficar com a tutela dos órgãos de comunicação com participação maioritária do Estado – a RTP e a Agência Lusa. Segundo o jornal Público, o profissional de 57 anos já terá garantido a venda da sua participação na Produções Fictícias.
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