Créditos da imagem: EBU Ao revelar que tinha sido contactada pela emissora NDR ao ter sido incluída no processo de seleção da Alemanha para o Festival Eurovisão da Canção (ESC) 2021, Iveta Mukuchyan admitiu nas redes sociais que não ter sido escolhida poderia estar relacionado ao gesto político na edição de 2016 – em representação da Arménia, exibiu a bandeira de Nagorno-Qarabag.
Agora, a cantora veio esclarecer, também nas redes sociais, que não foram motivos políticos a afastá-la, tendo sido apenas um motivo que presumiu como estando na origem do sucedido:
– Aprecio o vosso desejo pela minha participação pela Alemanha, mas, como disse no meu comunicado, fui só eu a presumir que a minha ação política foi o motivo para o cancelamento. […]. Eles explicaram-me em detalhe que a razão foi a minha participação passada, não a minha ação política. Felizmente, também explicaram que isso nem seria um problema para eles. É claro que deixa margem para dúvidas quando já sou finalista nas votações dos peritos, o que me fez pensar e analisar a minha participação anterior e fez-me chegar a essa conclusão. Erros acontecem e gosto das regras claras e transparentes, motivação e forma de trabalho da Alemanha”.
Já ao site ESCKompact, a emissora NDR esclareceu que o seu nome foi incluído entre as possibilidades por erro: “Para o processo de seleção, a Digame e a NDR tinham concordado que a Alemanha não devia ser representada no ESC por artistas que já tinham participado no concurso internacional por outro país. A Iveta Mukuchyan foi incluída erroneamente na primeira seleção para 2021 e contactada pela Digame. Pelo único motivo de ela já ter participado no ESC pela Arménia, foi então removida pela Digame para o resto da seleção. Não houve outra razão ou um acordo separado com a NDR. Afirmações políticas não tiveram peso”.
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