Destaque Festival Eurovisão da Canção ESC 2021

Itália venceu a Eurovisão 2021 com Måneskin e ‘Zitti e Buoni’

Itália venceu a Eurovisão 2021 com Måneskin e ‘Zitti e Buoni’ Créditos da imagem: EBU/Thomas Hanses
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Dois anos depois, há um novo vencedor do Festival Eurovisão da Canção (ESC). Esta noite Itália alcançou o triunfo na edição de 2021, com os Måneskin e o tema Zitti e Buoni.

 

Os resultados e o resumo do espetáculo

(Nota 1: Pode visionar as atuações a concurso num artigo à parte nesta ligação)

(Nota 2: Resultados finais completos e votações do júri e do televoto no fim do artigo)

  • Top cinco final + Portugal
    • 1.º Itália/Måneskin: Zitti e Buoni – 524 pontos
    • 2.º França/Barbara Pravi: Voilà – 499 pontos
    • 3.º Suíça/Gjon’s Tears: Tout l’Univers – 432 pontos
    • 4.º Islândia/Daði og Gagnamagnið: 10 Years – 378 pontos
    • 5.º Ucrânia/Go_A: Shum – 364 pontos
    • 12.º Portugal/The Black Mamba: Love is on My Side – 153 pontos

 

O resumo do espetáculo

A abertura da final aconteceu com o habitual desfile de bandeiras, desta feita com ao som do remix de Venus pelo DJ Pieter Gabriel num momento com muita luz, dança e música para apresentar os 26 finalistas.

 

  • Chipre: Elena Tsagkrinou – El Diablo

Coube ao Chipre e a Elena Tsagrinou abrir o palco da final, com o tema El Diablo. Um toque latino e a apelar à dança e ao movimento a abrir, com a cantora acompanhada por quatro dançarinas.

 

  • Albânia: Anxhela Peristeri – Karma

Seguiu-se a balada étnica Karma, de Anxhela Peristeri e Albânia. Um tema muito contrastante com o primeiro do alinhamento, com a cantora sempre a solo tal como na semifinal, e num staging impactante.

 

  • Israel: Eden Alene – Set Me Free

A terceira a alinhar foi Eden Alene, de Israel, com o tema Set Me Free. Os ritmos mais festivos e dançantes de volta ao palco, acompanhados de um staging colorido sobretudo a tons azuis e lilás.

 

  • Bélgica: Hooverphonic – The Wrong Place

Os veteranos Hooverphonic, da Bélgica, foram os quartos a entrar em palco. Apresentaram o tema pop mid-tempo The Wrong Place, num palco escuro em que o jogo de luzes teve um peso preponderante. A intérprete Geike, ao centro, foi ladeada de outros quatro elementos do conjunto.

 

  • Rússia: Manizha – Russian Woman

A irreverente canção da Rússia e de Manizha foram a quinta em palco: Russian Woman, com a cantora a começar dentro de um ‘vestido’ feito de pedaços de tecido de toda a Rússia. Numa atuação repleta de elementos, foi acompanhada por dançarinas e teve vários momentos, incluindo um conjunto de mulheres russas no ecrã LED.

 

  • Malta: Destiny Chukunyere – Je Me Casse

O pop moderno em destaque com Malta e Destiny, ao apresentarem o tema Je Me Casse. Sempre acompanhada de quatro dançarinas, a intérprete em posição central destaca-se num staging  em que domina o cor-de-rosa, progredindo para o amarelo em alguns momentos.

 

  • Portugal: The Black Mamba – Love Is on My Side

Em sétimo atuaram os The Black Mamba por Portugal. O tema Love is on My Side é um dos mais tocantes desta edição, apelando às emoções. Começa, na televisão, com 4:3 em preto-e-branco, evoluindo para uma imagem convencional e repleta de cores que tira muito partido do palco. Os aplausos na arena foram notórios em mais do que um momento da atuação.

 

  • Sérvia: Hurricane – Loco Loco

Depois da calma de Portugal, vem o ‘furacão’ da Sérvia, com as HurricaneLoco Loco. Um tema pop com ritmos latinos em que as três integrantes do grupo dão todo o espetáculo em conjunto com um staging que aposta nos jogos de luzes e, a espaços, na pirotecnia.

 

Houve então uma pequena pausa das atuações, em que Nikkie de Jager apresentou os melhores vídeos enviados pelos fãs no Eurovision Challenge. Além disso, houve o tradicional destaque à mais recente vencedora do Festival Eurovisão da Canção Júnior (JESC): Valentina, por França com Imagine em 2020. Tempo ainda para conferir os troféus de três vencedores anteriores do ESC: Duncan Laurence, Emmelie de Forest e Jamala.

 

  • Reino Unido: James Newman – Embers

Pela primeira vez, o Reino Unido entrou em palco em concurso numa gala em direto no ESC 2021, já que tem apuramento para a final direto. James Newman trouxe Embers, um tema pop em que é acompanhado por três dançarinos/trompetistas num palco em que se destacam dois grandes trompetes brancos.

 

  • Grécia: Stefania – Last Dance

Grécia entrou em palco com Stefania e o tema pop com elementos eletrónicos Last Dance, bem a apelar à dança. Stefania, vestida de roxo como a iluminação, começa sozinha, juntando-se quatro dançarinos parcialmente invisíveis graças ao chroma key – recurso abundantemente usado nesta atuação.

 

  • Suíça: Gjon’s Tears – Tout l’Univers

Na impressionante voz de Gjon’s Tears, apresentou-se a Suíça com a balada emotiva Tout l’Univers – vencedora do Prémio Composição Marcel Bezençon. Um dos favoritos à vitória, o cantor apresentou os seus dotes enquanto fez movimentos de dança e interagiu com os elementos do palco, cujas cores conjugaram o branco e o preto.

 

  • Islândia: Daði og Gagnamagnið – 10 Years

Ausentes do palco devido a um caso da Covid-19 no grupo, Daði og Gagnamagnið não deixaram de representar bem a Islândia com o tema 10 Years. Foi usada a gravação do segundo ensaio. É uma canção que bebe inspirações no disco e nos anos 1980, com um staging a condizer. Destaque para o fim da atuação: de forma a poderem estar três minutos em palco como têm direito, Daði og Gagnamagnið ficaram alguns segundos imobilizados no fim.

 

  • Espanha: Blas Cantó – Voy a quedarme

Chegou-se a meio do alinhamento com Espanha a ser a 13.ª em palco. Blas Cantó apresentou Voy a quedarme, um tema down-tempo pop. O cantor está sozinho no palco, em que a meio surge uma réplica da Lua em grandes dimensões, num céu estrelado, num tema que também presta tributo à sua avó recentemente falecida.

 

  • Moldávia: Natalia Gordienko – Sugar

De volta às sonoridades e canções com vibrações mais positivas e animadas, atuou Natalia Gordienko pela Moldávia. Interpretou o tema Sugar, acompanhada de quatro dançarinos num palco colorido. Pode não ser candidata aos lugares cimeiros, mas foi, sem dúvida, uma das propostas mais ritmadas e animadas da noite.

 

  • Alemanha: Jendrik Sigwart – I Don’t Feel Hate

O terceiro Big 5 a atuar foi a Alemanha. O intérprete de I Don’t Feel Hate foi acompanhado de quatro dançarinas, incluindo uma vestida de mão com o símbolo ‘V’ da paz. Um tema repleto de boas vibrações e energia, sendo dos mais divertidos da final

 

  • Finlândia: Blind Channel – Dark Side

Um registo completamente diferente apresentado pela Finlândia. Os Blind Channel apresentaram Dark Side, com muita pirotecnia e movimento na atuação de um tema descrito como pop violento, que pode muito bem entrar na esfera do hard rock.

 

Seguiu-se mais uma pausa entre atuações, desta feita com a apresentadora Edsilia Rombley ir visitar as cabinas de comentadores. Foi assim apresentada uma perspetiva pouco habitual de ver do espetáculo.

 

  • Bulgária: VICTORIA – Growing Up is Getting Old

Voltaram as atuações com a Bulgária e o delicado tema Growing Up is Getting Old de VICTORIA. A cantora está numa jangada de pedra acompanhada do retrato do pai, num staging com um jogo de luzes aralanjadas e um efeito de céu estrelado no fundo. Interpretação emotiva e simples em representação das cores búlgaras.

 

  • Lituânia: The Roop – Discoteque

O ritmo do disco com a coreografia peculiar e cativante dos The Roop foi a seguinte em palco, pela LituâniaDiscoteque foi, mais uma vez, um dos temas mais divertidos e dançáveis da gala, apelando à animação do público do princípio do fim. Os The Roop, com duas dançarinas, estiveram vestidos de amarelo.

 

  • Ucrânia: Go_A – Shum

Ucrânia apresentou-se com os Go_A e o tema electro-folk Shum, repleto de elementos do folclore ucraniano. Tal como nas semifinais, o grupo esteve em cima de uma plataforma com árvores mortas pintadas de branco tendo a vocalista em posição central e ainda dois dançarinos.

 

  • França: Barbara Pravi – Voilà

Após dois prémios Marcel Bezençon, a França teve um dos momentos mais esperados da noite com Barbara Pravi a interpretar Voilà. Um staging com o foco na canção e nos gestos da cantora, numa atuação tocante e que não deixa ninguém indiferente lançando a candidatura forte à canção.

 

  • Azerbaijão: Efendi – Mata Hari

Os sons exóticos e eletrónicos de Mata Hari representaram o Azerbaijão através da voz de Efendi. A acompanhar a intérprete estiveram quatro dançarinas, com uma atuação mexida num staging que apostou essencialmente nas luzes e ecrãs LED, sem ter adereços.

 

  • Noruega: TIX – Fallen Angel

Noruega foi a seguinte em palco, com TIX e o tema Fallen Angel. Vestido de anjo, o intérprete esteve em posição central começando acorrentado a quatro ‘demónios’ que foram os dançarinos antes de se desprender. Uma canção pop bem eurovisiva.

 

  • Países Baixos: Jeangu Macrooy – Birth of a New Age

Após uma pequena ‘preview’ do que ainda viria mais à frente no espetáculo, foi a vez da apresentação dos anfitriões Países Baixos. Jeangu Macrooy interpretou Birth of a New Age, tema que tem como particularidade a estreia do idioma Surinamês no ESC. A acompanhar o intérprete estiveram dois coristas e um dançarino. A canção é um misto de soul e kawina, que sem dúvida se destaca das demais.

 

  • Itália: Måneskin – Zitti e Buoni

O glam/hard rock dos Måneskin representou Itália, com o tema Zitti e Buoni. Uma performance dinâmica, movimentada, com a banda distribuída em palco e muita pirotecnica sobretudo na parte final.

 

  • Suécia: Tusse – Voices

Suécia concorre com Tusse e o tema soul Voices. O intérprete é acompanhado de quatro dançarinos, em posição de destaque no palco que tem tons escuros numa fase inicial antes de ganhar luz num crescendo ao longo da atuação.

 

  • São Marino: Senhit – Adrenalina

Fim do desfile de canções com o pop e hip hop de São Marino e de Senhit com Flo Rida. O duo interpretou Adrenalina, um dos temas mais animados e dançáveis da noite, independentemente de gostos e preferências musicais. Candidato ao melhor resultado de sempre do microestado de São Marino.

 

Terminadas as atuações a concurso foram abertas as linhas do televoto e transmitida uma primeira recapitulação das 26 canções. Foi então tempo para um dos interval acts: Music Binds Us, começando com uma VT de uma orquestra a tocar na famosa Ponte Erasmus em Roterdão em conjunto com Wulf e o DJ Afrojack em localizações da cidade. Os dançarinos fizeram a transição para o Rotterdam Ahoy, onde o número continua com a interpretação Glennis Grace com Afrojack. Foi um segmento que privilegiou a realidade aumentada.

Após mais uma recapitulação das canções, seguiu-se um momento de EurovisionTutorials por Nikie de Jager sob o tema Rock The Vote acerca da apresentação das votações. Foi depois o momento de viajar aos bastidores das preparações no Rotterdam Ahoy, desde a construção do palco aos espetáculos ao vivo. Em mais uma VT, Edsilia Rombley fez uma viagem de carro por Roterdão com vencedores anteriores do ESC, antes de haver uma VT de homenagem aos fãs.

Seguindo-se novo ‘recap’ das canções, chegou o momento Rock the Roof: atuações pré-gravadas em rooftops emblemáticos de Roterdão com vencedores anteriores do ESC e respetivos temas: Måns Zelmerlöw com Heroes; Teach-In com Ding-A-Dong; Sandra Kim com J’aime La Vie; Lenny Kuhr com De Troubadour; Helena Paparizou com My Number One; e Lordi com Hard Rock Hallelujah.

Duncan Laurence apresentou então o tema com que venceu em 2019, Arcade, e o novo single. A atuação foi pré-gravada já que o cantor foi infetado esta semana pela Covid-19. Apesar de ser uma gravação, foi no palco do Rotterdam Ahoy e não dispensou o uso realidade aumentada. Seguiu-se a contagem decrescente para o fecho do televoto, numa coreografia de dança, antecipando o início das votações com a luz verde do supervisor-executivo da União Europeia de Radiodifusão (EBU), Martin Österdahl.

Primeiro, foi apresentada a votação dos júris nacionais com a habitual viagem pelos países a concurso, incluindo os eliminados nas semifinais: um total de 39. A mais votada foi a canção da Suíça e de Gjon’s TearsTout l’Univers. Já o público votou claramente em Itália e nos Måneskin com o tema Zitti e Buoni, consagrando-os vencedores do ESC 2021 com um total combinado de 524 pontos: mais 25 do que França com Voilà de Barbara Pravi.

Resultados finais

1.º Itália/Måneskin: Zitti e Buoni – 524 pontos
2.º França/Barbara Pravi: Voilà – 499 pontos
3.º Suíça/Gjon’s Tears: Tout l’Univers – 432 pontos
4.º Islândia/Daði og Gagnamagnið: 10 Years – 378 pontos
5.º Ucrânia/Go_A: Shum – 364 pontos
6.º Finlândia/Blind Channel: Dark Side – 301 pontos
7.º Malta/Destiny Chukunyere: Je Me Casse – 255 pontos
8.º Lituânia/The Roop: Discoteque – 220 pontos
9.º Rússia/Manizha: Russian Woman – 204 pontos
10.º Grécia/Stefania: Last Dance – 170 pontos
11.º Bulgária/VICTORIA: Growing Up is Getting Old – 170 pontos
12.º Portugal/The Black Mamba: Love Is on My Side – 153 pontos
13.º Moldávia/Natalia Gordienko: Sugar – 115 pontos
14.º Suécia/Tusse: Voices – 109 pontos
15.º Sérvia/Hurricane: Loco Loco – 102 pontos
16.º Chipre/Elena Tsagrinou: El Diablo – 94 pontos
17.º Israel/Eden Alene: Set Me Free – 93 pontos
18.º Noruega/TIX: Fallen Angel – 75 pontos
19.º Bélgica/Hooverphonic: The Wrong Place – 74 pontos
20.º Azerbaijão/Efendi: Mata Hari – 65 pontos
21.º Albânia/Anxhela Peristeri: Karma – 57 pontos
22.º São Marino/Senhit: Adrenalina – 50 pontos
23.º Países Baixos/Jeangu Macrooy: Birth of a New Age – 11 pontos
24.º Espanha/Blas Cantó: Voy a quedarme – 6 pontos
25.º Alemanha/Jendrik: I Don’t Feel Hate – 3 pontos
26.º Reino Unido/James Newman: Embers – 0 pontos

 

Votação do júri

1.º França/Barbara Pravi: Voilà – 267 pontos
2.º Suíça/Gjon’s Tears: Tout l’Univers – 236 pontos
3.º Malta/Destiny Chukunyere: Je Me Casse – 208 pontos
4.º Itália/Måneskin: Zitti e Buoni – 206 pontos
5.º Islândia/Daði og Gagnamagnið: 10 Years – 198 pontos
6.º Bulgária/VICTORIA: Growing Up is Getting Old – 140 pontos
7.º Portugal/The Black Mamba: Love Is on My Side – 126 pontos
8.º Rússia/Manizha: Russian Woman – 104 pontos
9.º Ucrânia/Go_A: Shum – 97 pontos
10.º Grécia/Stefania: Last Dance – 91 pontos
11.º Finlândia/Blind Channel: Dark Side – 83 pontos
12.º Israel/Eden Alene: Set Me Free – 73 pontos
13.º Bélgica/Hooverphonic: The Wrong Place – 71 pontos
14.º Lituânia/The Roop: Discoteque – 55 pontos
15.º Moldávia/Natalia Gordienko: Sugar – 53 pontos
16.º Chipre/Elena Tsagrinou: El Diablo – 50 pontos
17.º Suécia/Tusse: Voices – 46 pontos
18.º São Marino/Senhit: Adrenalina – 37 pontos
19.º Azerbaijão/Efendi: Mata Hari – 32 pontos
20.º Albânia/Anxhela Peristeri: Karma – 22 pontos
21.º Sérvia/Hurricane: Loco Loco – 20 pontos
22.º Noruega/TIX: Fallen Angel – 15 pontos
23.º Países Baixos/Jeangu Macrooy: Birth of a New Age – 11 pontos
24.º Espanha/Blas Cantó: Voy a quedarme – 6 pontos
25.º Alemanha/Jendrik: I Don’t Feel Hate – 3 pontos
26.º Reino Unido/James Newman: Embers – 0 pontos

 

Televoto

1.º Itália/Måneskin: Zitti e Buoni – 318 pontos
2.º Ucrânia/Go_A: Shum – 267 pontos
3.º França/Barbara Pravi: Voilà – 251 pontos
4.º Finlândia/Blind Channel: Dark Side – 218 pontos
5.º Islândia/Daði og Gagnamagnið: 10 Years – 180 pontos
6.º Suíça/Gjon’s Tears: Tout l’Univers – 165 pontos
7.º Lituânia/The Roop: Discoteque – 165 pontos
8.º Rússia/Manizha: Russian Woman – 100 pontos
9.º Sérvia/Hurricane: Loco Loco – 82 pontos
10.º Grécia/Stefania: Last Dance – 79 pontos
11.º Suécia/Tusse: Voices – 63 pontos
12.º Moldávia/Natalia Gordienko: Sugar – 62 pontos
13.º Noruega/TIX: Fallen Angel – 60 pontos
14.º Malta/Destiny Chukunyere: Je Me Casse – 47 pontos
15.º Chipre/Elena Tsagrinou: El Diablo – 44 pontos
16.º Albânia/Anxhela Peristeri: Karma – 35 pontos
17.º Azerbaijão/Efendi: Mata Hari – 33 pontos
18.º Bulgária/VICTORIA: Growing Up is Getting Old – 30 pontos
19.º Portugal/The Black Mamba: Love Is on My Side – 27 pontos
20.º Israel/Eden Alene: Set Me Free – 20 pontos
21.º São Marino/Senhit: Adrenalina – 13 pontos
22.º Bélgica/Hooverphonic: The Wrong Place – 3 pontos
23.º Países Baixos/Jeangu Macrooy: Birth of a New Age – 0 pontos
24.º Espanha/Blas Cantó: Voy a quedarme – 0 pontos
25.º Alemanha/Jendrik: I Don’t Feel Hate – 0 pontos
26.º Reino Unido/James Newman: Embers – 0 pontos

Sobre o autor

Bernardo Matias

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